Necessidade crescente de ressignificar

Eduardo de Ávila Sim, às vezes leio que o ser humano não deu certo, mas é incorreto generalizar. Se nos meus tempos de criança, aliado na espera do Papai Noel carregava um sentimento medonho de lobisomem e outras lendas, nos dias atuais esse pavor é real. Pior, tem atores verdadeiros que aterrorizam nosso dia a dia e – no mínimo – sobre alguns deles causam … Continuar lendo Necessidade crescente de ressignificar

Dezembro é o mês de renovar propósitos

Eduardo de Ávila Todos nós, não me incluo fora dessa intenção, usamos datas para tomada de decisões. Porém, aprendi com os tempos algo que não percebia quando dava espaço ao confortável jeito reclamante. Comecei a perceber que o copo pela metade deve ser olhado na condição de meio cheio e nunca como meio vazio. Sou pessoa de fé, tenho uma religião por escolha pessoal, que … Continuar lendo Dezembro é o mês de renovar propósitos

Foto: Pixabay

O amor é um som

Daniela Piroli Cabral contato@danielapiroli.com.br O amor é um som colorido Que vibra, ecoa, pulsa Corações na mesma frequência desejante de puro prazer O amor é um som que atravessa Intensidade desmedida Irregularidade dos tons Perfeição de ruídos O amor é um som de silêncio Que nos enche de sentido (Des)equilíbrio dinâmico Duração (im)precisa O amor é um som de tristeza Não sintoniza, desafina Vaga em … Continuar lendo O amor é um som

Um presente despretensioso e inesquecível

Eduardo de Ávila Sexta-feira, dia 8 passado, cheguei mais perto dos 70 anos. Calma, ainda faltam três; fiz tão somente 67. Mais que meu saudoso pai, que, beirando os 64 anos, deixou este então e até hoje adolescente à mercê de desfrutar o melhor dessa passagem pela vida terrena. E continuo sem pressa em viver na espiritualidade. Sei que lá é muito bom, mas aqui … Continuar lendo Um presente despretensioso e inesquecível

Ainda pouca mas bendita chuva

Eduardo de Ávila Depois de cinco meses sem uma gota de água vinda do céu, vivendo uma seca e um desconforto que causava desespero, recebemos – ainda que em pouca quantidade – a dádiva divina desse mimo ofertado por Deus. E nem é castigo, até porque na minha fé religiosa não existe punição, mas sim a ação da ganância dos homens, que tem causado todo … Continuar lendo Ainda pouca mas bendita chuva

A tunda nos bolsoloides

Eduardo de Ávila Se houve algo estimulante nessas eleições, foi a derrota da legenda 22, cooptada por reacionários para dar guarida a Bozo e seus seguidores, num arriscado retrocesso político e econômico no Brasil. Essa gente, que nada tem de conservadorismo e é sim da extrema-direita, tentou disseminar o ódio e a segregação na sociedade brasileira. O recado foi dado nas eleições municipais: o grande … Continuar lendo A tunda nos bolsoloides

Solteiro Original (fim)

Tadeu Duarte tadeu.ufmg@gmail.com O filósofo Zygmunt Bauman descreveu a fluidez das relações contemporâneas como “relações líquidas”, nas quais o que vale são as experiências pessoais de cada um, sem a construção da identidade de um casal, da integração entre dois indivíduos. Ocorre que Bauman, embora certeiro em sua análise, pensava as relações líquidas como um acordo claro e transparente entre as partes. Mas o filósofo … Continuar lendo Solteiro Original (fim)

Bate coração - fonte: pixabay

Bate coração

Daniela Piroli Cabral contato@dnaielapiroli.com.br Tem certas reconciliações que demoram um tempo longo para acontecer. A nossa foi bem assim. Não foi de repente. Eu quis dar um tempo. Estava cansada. Por tantas frustrações e desencontros, acreditei que você não fosse mais importante para mim. Senti muita raiva. Não te procurei. Quis que você sentisse tudo o que me fez sofrer. Quis ver se você sentia … Continuar lendo Bate coração

Éramos felizes e não sabíamos!

Eduardo de Ávila Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Arriscaria afirmar que nossa geração e até umas poucas depois se lembram desses versos de Casimiro de Abreu. O poeta, que viveu apenas 21 anos, era recitado e estudado naqueles tempos. Hoje, ao que presencio, ele e tantos outros que antecederam gerações … Continuar lendo Éramos felizes e não sabíamos!

O Imprevisível

Rosangela Maluf Aquela menina bem poderia ser sua filha. Aos sessenta, ter uma filha de quarenta era uma possibilidade real. Ela, por sua vez, era pediatra, casada, com duas filhas, mas totalmente fora dos padrões. Layla parecia mesmo uma garota rebelde. Magrinha, miúda, cabelo curto, cor laranja. Tatuagens. Muitos brincos. Muito falante, muito divertida. Responsável no trabalho. Dona de casa exigente. Mãe dedicada de duas … Continuar lendo O Imprevisível