Polarização não é Radicalização

Tenho evitado, na medida do possível, ler postagens nas redes sociais neste período longo de conflito político e  social. Desde parceiros de resistência, evidentemente que muito mais daqueles que são contraditórios ao meu pensar, mas – vez por outra – esbarro com alguma publicação que me agrada ou desagrada. Entre os primeiros, aprecio bastante os posts do amigo Rubem Ur Rocha. Jornalista, como eu também … Continuar lendo Polarização não é Radicalização

Nos embalos da nostalgia que ainda resta

Meu novo habitat tem me permitido experiências que estão me surpreendendo. Reduzido pela metade dos metros quadrados que dispunha, jamais imaginei que fosse exercer a delícia do desapego. Guardava tudo, até saco de pão, que uma hora pode ter alguma utilidade, assim dizia. O mais duro e difícil foi ter de selecionar souvenires do meu Galo, por absoluta falta de espaço. Mas, desde os sacos … Continuar lendo Nos embalos da nostalgia que ainda resta

Pelos restos dos meus dias

Em outubro, neste mesmo Mirante, fiz minha confissão de vontade que agora pude concretizar. Tem menos de um mês que já estou morador da região da Savassi. Da janela do quarto vejo boa parte da região. Da varandinha, pequena e aprazível, completo o visual desejado. Aqui pretendo ficar para todo o sempre. Amém! Que leve ainda algumas boas décadas, assim é como desejo. Mas não … Continuar lendo Pelos restos dos meus dias

Temporada pessoal que promete

Sempre fui de bem com a vida, experimentando como todos, altos e baixos. Nos tempos de divã, e uma colega do grupo Mirante pode testemunhar, dizia que na baixa seguro a onda e nos tempos de alta procuro conter a euforia. Tudo é cíclico. Casei e descasei; tento a sorte na loteria até hoje, tô no prejuízo, apesar de algumas pequenas premiações; não desisto nunca … Continuar lendo Temporada pessoal que promete

Os tamborins já estão no melhor ritmo

Se alguém pensa que em Belo Horizonte passamos pela fase do “esquentando os tamborins”, é bom que saibam que a festa de momo aqui começa um mês antes da data oficial. Já se passam uma década e meia, quando um então prefeito da capital, tentou impor limitações nas festividades que a população ocupou as ruas e transformou essa festa popular numa das melhores e mais … Continuar lendo Os tamborins já estão no melhor ritmo

E o inferno sinaliza voltar

Não, a referência em nada tem relação com o capeta, tão temido por cidadãos que se auto proclamam do bem. O trânsito infernal de Belo Horizonte, que além de mal gerenciado – com as agravantes dos motoqueiros e gente distraída – já anuncia a chegada de fevereiro com a volta das aulas e a invenção do diabo que Deus abençoou. O carnaval, esse sim, que … Continuar lendo E o inferno sinaliza voltar

Upgrade en nuestras vidas

Sempre fui resistente em utilização de expressões idiomáticas estrangeiras, aquilo que é chamado de estrangeirismo, agredindo nosso bom e formal português. Notadamente o mineirês, que carrego desde os tempos das férias na fazenda lá na Argenita. Entretanto, inevitavelmente, fatores que fogem ao nosso controle obrigam a utilização desses novos e invasivos costumes e expressões. Em que pese essa resistência verbal, jamais optei por deixar de … Continuar lendo Upgrade en nuestras vidas

Réveillon popular e pra pular

Não programei nada, via de regra e desde os meus tempos lá no Araxá, a virada é pensada com antecedência e uma produção envolve esse momento simbólico. Além de onde passar, roupa e compromissos de mudança. Deixar a bebida, cigarro e novos propósitos antecedem a festa que marca o primeiro de janeiro um dos dias com maior incidência de ressaca do ano. Já dormi em … Continuar lendo Réveillon popular e pra pular

Então foi Natal

“A nossa paisagem vai se apagando”, disse dias atrás a querida e sensível Mirian Chrytus, num grupo de amigos que dividimos nossas emoções diárias dessa fase que a vida nos habilitou. Afinal, muito mais que a idade comprovar que fomos jovens que demos certos, a condição de sessentões, setentões, permite afirmar que nosso comportamento – ao longo dos tempos – possibilitou o envelhecimento lento. E … Continuar lendo Então foi Natal

Caos e falta de urbanidade

Seguramente, sem medo de errar, um dos maiores – talvez o principal – tormento do dia a dia na nossa sempre Belo Horizonte seja o trânsito. Já mencionei sobre isso aqui em algumas ocasiões, renovando meu pavor em circular pelas nossas ruas e avenidas. Desde distraídos condutores, passando por valentes motoristas, até nós passivos que ficamos nesse meio entre o medo e a necessidade de … Continuar lendo Caos e falta de urbanidade