O vento alegre que me trouxe de volta

Eduardo de Ávila Meu domingo foi muito especial, mesmo sem ter visto rua. Moro sozinho num apartamento de fundo, condição que me inibiu – condenou mesmo – em boa parte desse isolamento a conviver com toda essa limitação. Tem algum tempo que já venho me aventurando no trabalho e num dos meus programas preferidos: cafeterias. Sinto ainda muita falta das salas de cinema, arquibancada de … Continuar lendo O vento alegre que me trouxe de volta

A flexibilização e volta à normalidade

Eduardo de Ávila Não tem novo normal, tampouco velho normal. Aos poucos, com todos os cuidados que o momento sugere e exige, estamos retomando às nossas atividades profissionais e costumes do dia a dia. Foi um momento atípico a todos nós, e eu, nos meus mais de 60 anos, jamais tive ou imaginei viver essa “prisão domiciliar”, imposta por um vírus desconhecido. Também evito buscar … Continuar lendo A flexibilização e volta à normalidade

“Mulheres – Por que será que elas …?”

Eduardo de Ávila O título, entre aspas, é de um dos livros da prima/amiga/confidente/conterrânea Leila Ferreira. Fala de maneira leve e com bom humor sobre o universo feminino. Neste final de semana, Leila e Fernando, casal muito querido, conviveram com a perda da Lili, – uma linda cachorrinha, companheira deles por mais de dez anos – tida e dita como afilhada deste blogüeiro. Lili, em … Continuar lendo “Mulheres – Por que será que elas …?”

Alta do confinamento à revelia

Eduardo de Ávila Num ato de resistir à acomodação inerente a qualquer ser vivo, comecei – bravamente – a oferecer reação ao momento de isolamento. Fui e me mantive fiel às recomendações da ciência e medicina até a última semana. Calma! Não extrapolei, até porque minha hipocondria me ajuda a segurar. Ocorre que, desde 15 de março, obediente e oscilando entre momentos de compreensão e … Continuar lendo Alta do confinamento à revelia

Lembranças que não se apagam

Eduardo de Ávila Semana anterior fiz uma divagação sobre as reflexões desse isolamento que me convenceram que continuo vivendo a adolescência. Resistência ampla, geral e irrestrita! O envelhecimento do corpo é inevitável, por mais cuidado que se ofereça a ele, com caminhadas e exercícios de toda ordem; mas o da cabeça pode ser adiado. Relembrar o quanto de boas vivências tivemos é essencial para esse … Continuar lendo Lembranças que não se apagam

Minha permanente adolescência

Eduardo de Ávila Nesses mais de 150 dias de isolamento social, onde cada um de nós pôde experimentar os mais diferentes sentimentos, estou preparado para viver minha plena melhor idade até que o Criador me chame de volta ao seu convívio. Semanalmente, neste espaço, e diariamente, no blog de futebol, me esforcei por estar ligado na vida lá fora. Concomitante, ainda estive atento ao meu … Continuar lendo Minha permanente adolescência

A normalidade invisível

Eduardo de Ávila Assim como a pandemia, nosso futuro é imprevisível. Primeiro, não podemos arriscar quando vamos sair desse confinamento. Se é que vamos. A todo o momento, invariavelmente algumas vezes ao longo do dia, somos bombardeados com informações que muito mais apavoram do que trazem tranquilidade. Dei conta, ainda que parcialmente, de sair dessa idiotice nacional que transformou o momento em disputa ideológica. Palanque … Continuar lendo A normalidade invisível

Loterias e o sonho da fortuna

Eduardo de Ávila Qual brasileiro nunca fez uma fezinha nessa enorme quantidade de jogos de azar, legalizados ou não, que aguçam nosso desejo de conseguir – na sorte – a definitiva independência financeira. Pouquíssimos insistem em afirmar que “nunca fiz uma aposta em loteria”, o que carrega minha suspeita em não estar sendo sincero. Eu jogo sim, nunca neguei, mas aprendi a ter minha cota … Continuar lendo Loterias e o sonho da fortuna

A intuição é o meu melhor remédio

Eduardo de Ávila Ainda, como todos, convivendo com esse momento único e estranho de nossas vidas, sigo minha intuição. Nos primeiros tempos lia, ouvia, e assistia muita coisa. Depois, percebendo que aquilo me sugeria sentir todos os sintomas, abandonei essa idiotice de procurar o que não é meu desejo. Assim, entre sobressaltos, venho sobrevivendo. Fiz um exame que foi negativo, mas não me acho imune … Continuar lendo A intuição é o meu melhor remédio

Turbulências da pandemia

Eduardo de Ávila Estou vivendo hoje meu exato 129º dia de isolamento. Em 15 de março – quanto me confinei por auto deliberação –, acreditava ficar algo em torno de 30 noites necessárias para fugir desse medo em contrair esse maldito e desconhecido vírus. Com o tempo, fui me conformando com seguidos adiamentos. Imaginei mais uma ou duas semanas e já estou na exata 19ª … Continuar lendo Turbulências da pandemia