Entre sábios e velhacos

Se tem algo que a mim encanta é viver e conviver com pessoas que me estimulam com sua inteligência. Só de ser aceito entre elas me basta, até porque é sinal que demonstro empatia e procuro aprender com gente que sabe a que veio nessa existência. E, confesso, aproveitei muito mais com essa gente privilegiada que nos 20 anos de bancos escolares. Sem desconsiderar a … Continuar lendo Entre sábios e velhacos

Quem matou nossos sonhos e esperanças?

Eduardo de Ávila Nos últimos dias, notadamente da semana passada, várias pessoas me perguntando “quem matou Odete?” Confesso que não coloquei o sobrenome, pois ouvia, mas sei lá como se escreve. Essa transcrição fonética, assim que soube do que se tratava, não me despertou qualquer curiosidade. Seguramente tem cerca de quatro décadas que desencantei com a televisão e seu uso em benefício de interesses que … Continuar lendo Quem matou nossos sonhos e esperanças?

Evito prosa sobre futebol e política

Eduardo de Ávila Parece paradoxal, mas não. Vivo intensamente essas duas condições. De torcedor apaixonado pelo meu time do coração, não é segredo ser o Clube Atlético Mineiro (Galo Forte Vingador) e de minhas posições com relação ao momento político nacional e internacional. Só que opto por conversar os dois assuntos com pessoas que convergem com o meu pensamento. No caso do Galo. Alguém vai … Continuar lendo Evito prosa sobre futebol e política

Entre o delírio da ficção e a realidade

Eduardo de Ávila Gosto muito de assistir um filme, na telona, sem pipoca e longe de casa onde a todo instante alguma situação faz dar um pause e interromper a sessão. Antes da pandemia eram três a quarto vezes por semana, eventualmente um ou outro justificava até bis, mas depois da gripezinha do (IN)sensível e (IN)feliz não consegui retomar essa rotina. Uma vez por semana, … Continuar lendo Entre o delírio da ficção e a realidade

Confissões pós sessões de radioterapia

Eduardo de Ávila Já trouxe aqui, nessa conversa semanal, sobre o tratamento que estou me submetendo. Como bem o disse um sobrinho, depois de dez cirurgias, posso me considerar um vitorioso dilacerado. Parece paradoxal, mas não assim considero. Ele até só se referiu ao estado de dilaceramento pelas invasões, a consideração vitoriosa é por minha conta e pretensão. Entre essas tantas vezes que já fui … Continuar lendo Confissões pós sessões de radioterapia

O alento das ruas no domingo

Eduardo de Ávila Via de regra aproveito o final de semana para antecipar ou avançar no texto deste Mirante para terça-feira. Foi assim que no sábado à noite, depois da derrota vergonhosa – mais uma – do meu Galo, debrucei nessa missão aqui do Mirante. O título até seria “minha geração está indo embora frustrada”, relembrando ocorrências da juventude misturada com a história mundial e … Continuar lendo O alento das ruas no domingo

A travessia do Bar do Salomão

Eduardo de Ávila Será um até breve! Tenho certeza e convicção do retorno de um dos locais mais tradicionais da Cidade do Galo. Reduto de Atleticanos, a esquina da Rua do Ouro com Palmira e Amapá, registou páginas inesquecíveis na memória de seus frequentadores. Tenho o privilégio de ser um, entre dezenas de centenas – ou milhares – que experimentaram o gostinho daquele tempero diferenciado. … Continuar lendo A travessia do Bar do Salomão

Não me chame de amor…

Rosangela Maluf Como sempre vem acontecendo nos últimos meses, ela acorda de mau-humor. Olha o relógio em sua mesinha de cabeceira e vê que ainda é muito cedo: 7h45. Resolve ficar mais um tempo na cama, mas sente-se mal. Quer respirar profundamente. Não consegue sem enorme esforço. Além disso, tem sede, muita sede. Talvez tenha sido o vinho que lhe acompanhara na noite anterior quando … Continuar lendo Não me chame de amor…

“Uma no cravo e outra na ferradura”

Eduardo de Ávila Esse provérbio, muito usado nos tempos onde ainda existia empatia sincera entre as pessoas, sugere interpretações diferentes ao pé da letra que relaciona o trabalho de um ferreiro. O cravo fixa a ferradura ao casco do animal de tração. Protege e causa dor. E é essa dualidade a origem da expressão, que sugere contradição e oposição entre o bom e o mal, … Continuar lendo “Uma no cravo e outra na ferradura”

Conciliar o inferno e a resiliência

Eduardo de Ávila Domingo, ontem e amanhã estou por conta da medicina dos tempos modernos. Optei pelo tema, depois de passar a manhã desse primeiro dia da semana dentro de um laboratório convivendo com as dificuldades da tecnologia. Antes de entrar no assunto, parece que saí tão abalado que ao encontrar com o velho e estimado amigo, ex-deputado Luiz Alberto Rodrigues – leitor assíduo deste … Continuar lendo Conciliar o inferno e a resiliência