Não descansarei o meu lápis

Silvia Ribeiro Nunca pensamos em dizer adeus. Você pode até dizer que sim, e talvez naquele dia era o que você estava fazendo, mesmo sem saber. Quem sabe não foi isso que o seu abraço queria dizer? Nesse instante uma saudade silenciosa buscou por mim e eu disse “eu te amo”. Mas você não ouviu. Dizem que o coração faz novas escolhas, que as serenatas … Continuar lendo Não descansarei o meu lápis

Um bate-papo acalorado

 Silvia Ribeiro Um bate-papo acalorado sobre sexo entre homens querendo saber o nível de satisfação de (nós) mulheres. Ouvi perguntas interessantes, e algumas até infantis, o que me surpreendeu. Aquela cena regada à uma bebida refrescante extravasava algumas risadas e mexia com algumas fantasias. Teorias que dariam um livro de cabeceira, algo que levemente lembraria o Kama Sutra. Como haviam pessoas que eu tinha acabado … Continuar lendo Um bate-papo acalorado

Ela sempre foi assim

Silvia Ribeiro Ela sempre foi assim. Cheia de exageros, um tanto quanto manhosa, composta de vírgulas, meio temperamental e mandona as vezes. Doce feito chocolate. Um sabor que tem que ser deliciado com sutilezas e com apetite, sem perguntar por pontos finais ou brevidades guardadas no colarinho. É preciso que os seus sentimentos derretam na boca. A sua silhueta é feito um bordado entrelaçado em … Continuar lendo Ela sempre foi assim

Taras e manias

Silvia Ribeiro Somos uma combinação de manias. Acho que todo mundo traz consigo algo desse tipo, ainda que seja apenas um fiapo sem o mínimo prestígio. Não reparem, mas tenho uma certa inaptidão de me desenlaçar de algumas delas, e posso dizer que tenho várias. Das mais simbólicas até as mais previsíveis. E quando percebo elas estão mais em evidência do que eu mesma. São … Continuar lendo Taras e manias

Quando eu me for

Silvia Ribeiro Quando eu me for não quero levar comigo a sensação devoradora: De ter não ter tido um caso com a vida. De não ter bebido cada letra dos meus livros. De não ter flertado com as minhas luxúrias. De não ter destinado as minhas poesias. De não ter traduzido as minhas carícias, endorfinas, e serotoninas. De não ter gargalhado das minhas dores mais … Continuar lendo Quando eu me for

Um homem de terno

Silvia Ribeiro Existem muitos mistérios envolvendo um homem de terno. É como se aquela roupa seduzisse na esperança de se achar pronta pra indagar a imaginação, cujo uma leitura que a gente quer saber apenas onde fica as aventuras do amor. Trata-se de uma sinopse que se alinha com fetiches e devaneios, canções e uma bela mulher, Whisky e muito gelo. Inspirações causadas por um … Continuar lendo Um homem de terno

Voltei para buscar aquele beijo

Silvia Ribeiro Voltei pra buscar aquele beijo: O beijo que retrai os segredos. O beijo que desconforta o coração. O beijo que desatina. O beijo que cerra os olhos. O beijo que festeja. O beijo que convence. O beijo que não se cobra de volta. O beijo que não se desculpa. O beijo desaforado. O beijo sem purgatório. O beijo que lambe a alma. O … Continuar lendo Voltei para buscar aquele beijo

mulher recebendo massagem

Você traduziu o que é o amor

Silvia Ribeiro Você traduziu o que é amor. A sua fala desafiadora e o seu sorriso intelectual me faziam pensar em todo o resto que envolvia o seu coração manhoso e a beleza das suas curvas, que se tornavam cada vez mais legíveis diante do meu mundo. O seu vestido provocava a minha libido sem que eu precisasse dizer nada, e isso possibilitava um encaixe … Continuar lendo Você traduziu o que é o amor