E o inferno sinaliza voltar

Não, a referência em nada tem relação com o capeta, tão temido por cidadãos que se auto proclamam do bem. O trânsito infernal de Belo Horizonte, que além de mal gerenciado – com as agravantes dos motoqueiros e gente distraída – já anuncia a chegada de fevereiro com a volta das aulas e a invenção do diabo que Deus abençoou. O carnaval, esse sim, que … Continuar lendo E o inferno sinaliza voltar

Upgrade en nuestras vidas

Sempre fui resistente em utilização de expressões idiomáticas estrangeiras, aquilo que é chamado de estrangeirismo, agredindo nosso bom e formal português. Notadamente o mineirês, que carrego desde os tempos das férias na fazenda lá na Argenita. Entretanto, inevitavelmente, fatores que fogem ao nosso controle obrigam a utilização desses novos e invasivos costumes e expressões. Em que pese essa resistência verbal, jamais optei por deixar de … Continuar lendo Upgrade en nuestras vidas

Réveillon popular e pra pular

Não programei nada, via de regra e desde os meus tempos lá no Araxá, a virada é pensada com antecedência e uma produção envolve esse momento simbólico. Além de onde passar, roupa e compromissos de mudança. Deixar a bebida, cigarro e novos propósitos antecedem a festa que marca o primeiro de janeiro um dos dias com maior incidência de ressaca do ano. Já dormi em … Continuar lendo Réveillon popular e pra pular

Então foi Natal

“A nossa paisagem vai se apagando”, disse dias atrás a querida e sensível Mirian Chrytus, num grupo de amigos que dividimos nossas emoções diárias dessa fase que a vida nos habilitou. Afinal, muito mais que a idade comprovar que fomos jovens que demos certos, a condição de sessentões, setentões, permite afirmar que nosso comportamento – ao longo dos tempos – possibilitou o envelhecimento lento. E … Continuar lendo Então foi Natal

Caos e falta de urbanidade

Seguramente, sem medo de errar, um dos maiores – talvez o principal – tormento do dia a dia na nossa sempre Belo Horizonte seja o trânsito. Já mencionei sobre isso aqui em algumas ocasiões, renovando meu pavor em circular pelas nossas ruas e avenidas. Desde distraídos condutores, passando por valentes motoristas, até nós passivos que ficamos nesse meio entre o medo e a necessidade de … Continuar lendo Caos e falta de urbanidade

Achaque em tempos de black friday

Essas promoções, segundo ouço testemunhos, nem sempre são tão interessantes como pretende sua divulgação. Como já superei, faz tempo, essa tentação consumista, deixei de ser vitima de comprar aquilo que não necessito. Aprendi a responder os quesitos básicos de uma eventual ida em loja. Quero? Preciso? Tenho dinheiro? E ainda resistir a tentação do cartão de crédito e outras facilidades consumistas, pois a conta mais … Continuar lendo Achaque em tempos de black friday

Saudosismo, festivais e sonhos

Na voz de Elza Soares, a composição do Paulo Vanzolini, ganhou as ruas e palcos das nossas vidas. Isso lá pelos anos 60, nem sei se pretensa ou despretensiosamente, estimulando minha geração que vivia anos de chumbo a reagir a toda e qualquer intempérie que nosso entorno – pessoal ou coletivo – sugeria insistentemente. Fato é que, nos blocos de carnaval e rodas de samba … Continuar lendo Saudosismo, festivais e sonhos

A incrível velocidade da vida

Parece fazer pouco tempo, que lá minha Araxá, corria atrás de bola nas peladinhas de rua. Lá em frente à minha casa, de tempos em tempos passava um carro, obrigando a parar a partida de futebol, pois nos dias atuais nem vaga para estacionar encontramos. São só 60 e poucos anos! Só? Não sei dimensionar, pois parece que isso tem pouco tempo. Estive lá na … Continuar lendo A incrível velocidade da vida

O único desconforto da minha BH

Eduardo de Ávila Sou belorizontino, de coração e honorário – pela benevolência do então vereador Lúcio Bocão -, cidade que me acolheu tem 50 anos. Isso significa que mais de dois terços da minha existência foi vivida na capital mineira. Minha identificação com a cidade vem desde os primeiros tempos, capitaneada por minha indisfarçável Atleticanidade. Aqui foi meu primeiro emprego, duas faculdades – Direito (Milton … Continuar lendo O único desconforto da minha BH

A pequena escritora Annelise

Minha condição, até então de exercer o personagem de Papai Noel, me presenteia com uma legião de amiguinhas e amiguinhos que convivo o ano inteiro. São inúmeras crianças que encontro pelos caminhos e trocamos boas prosas, onde o bom velhinho não perde a oportunidade de recomendar bom comportamento, obediência aos papais e avós e compromisso com a escolinha. Só vivendo esse papel pra entender o … Continuar lendo A pequena escritora Annelise