Tem coisas que a gente nunca esquece

Peter Rossi Tem coisas que realmente a gente nunca esquece. Elas ficam indelevelmente marcadas em nossa memória, sempre despertando sentimentos. Falo, nesse momento, de lembranças boas, positivas. As negativas, tenho dúvidas se merecem ser objeto de uma crônica. Enfim, várias são as mensagens que nos chegam, brindando nossos olhos com cores diversas, matizes felizes, sons inolvidáveis. São sinfonias de brilho e som. Essas mensagens cumprem, … Continuar lendo Tem coisas que a gente nunca esquece

O melhor restaurante do mundo

Wander Aguiar Tempos atrás, assisti ao episódio de Chef’s Table na Netflix que conta a história de Virgilio Martínez, o chef do restaurante Central. Depois disso, jantar naquele restaurante se tornou uma das minhas metas gastronômicas. Quando decidi com a Fernanda que iríamos para o Peru, soube que aquela seria a minha chance de realizar um sonho antigo. Justo na nossa vez, o restaurante foi … Continuar lendo O melhor restaurante do mundo

Amy Winehouse

Taís Civitarese Sua voz parecia a de uma cantora de jazz negra dos anos 60. No entanto, ela era branca e contemporânea, inglesa e franzina. Tinha o estilo de uma pin up moderna, com maquiagem forte, a pele cheia de tatuagens e um aplique volumoso no cabelo. Por vezes, descoloria a mecha da franja e usava um piercing proximo ao lábio, simulando uma pinta. Tal … Continuar lendo Amy Winehouse

Paz no Congresso Nacional

Sandra Belchiolina A foto capturada no dia 12 de outubro de 2024 do Congresso Nacional faz uma bela oposição àquela veiculada até 8 de janeiro de 2023. Na atual, contrapõe-se o caos e a desordem da anterior. Um pescador mergulha sua vara de pescar no espelho d’água, ou lago estilizado, projetado com o aval do arquiteto Niemeyer. Duas garças presentes ali são testemunhas da paz … Continuar lendo Paz no Congresso Nacional

Éramos felizes e não sabíamos!

Eduardo de Ávila Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Arriscaria afirmar que nossa geração e até umas poucas depois se lembram desses versos de Casimiro de Abreu. O poeta, que viveu apenas 21 anos, era recitado e estudado naqueles tempos. Hoje, ao que presencio, ele e tantos outros que antecederam gerações … Continuar lendo Éramos felizes e não sabíamos!

Deusa da minha rua

Mário Sérgio Naquela infância muito feliz, apesar das pernas finas que mal me sustentavam entre os ferros de um aparelho ortopédico, a liberdade era um presente diário. Brincávamos com bolinhas de gude ou tampinhas de garrafas; soltávamos papagaio, cujo nome foi ajustado ao gosto paulista, passando a ser mais conhecido como “soltar pipa”; jogo de finca; e outros, jogados de pé, em que participei quase … Continuar lendo Deusa da minha rua

O missal de madrepérola

Rosangela Maluf Um dia fui criança. E, no primeiro ano escolar, junto às outras crianças de sete anos, faria a primeira comunhão em conjunto. Naquele tempo, comemorava-se a ocasião em grande estilo. Era motivo de orgulho para os pais e grande alegria para todos nós. Lembro-me bem do vestido lindo feito pela tia Ruth: era branco, de organdi bordado, com nesgas de tecido furadinho e … Continuar lendo O missal de madrepérola

Faz o F

Tadeu Duarte tadeu.ufmg@gmail.com E eis que no segundo turno das eleições municipais de Belo Horizonte teremos que escolher entre duas opções: ou o saudosista da Ditadura Militar de 64 ou o militante de uma nova Ditadura Militar versão bolsonarenta de 2022. Votarei no Leôncio de Suspensórios, afinal, nos livramos da Mula Fascista nas eleições passadas mas ainda é uma árdua luta eliminar seus inúmeros carrapatos. … Continuar lendo Faz o F

A caderneta

Peter Rossi Embora negasse, além do medo de altura que fazia suas pernas formigarem, Ernesto tinha um lado hipocondríaco. Volta e meia sentia dores que nunca se repetiam. Quedava na cama pensando que a vida se esvairia dali algumas horas. Organizava os pensamentos e estabelecia suas prioridades, embora convicto de que jamais conseguiria atingi-las. Numa dessas, quase voltando da morte que não lhe assombrou e … Continuar lendo A caderneta