Incrível como pessoas improdutivas, via de regra radicais em suas convicções por conveniência – isso vale para qualquer extremista – se sentem incomodadas com quem procura ser ativo e participativo. Falo isso, pois tem me ocorrido de ser atacado por quem – na verdade – se incomoda com meu jeito de ser e viver.
Sou alegre e feliz, trabalho tem quase 50 anos e não vou me aposentar tão cedo, ainda encontrando tempo para atividades que me fazem sentir útil ao meio que vivo. Isso, por via de consequência, acaba te colocando no caminho do voluntariado e sem que objetivar reconhecimento. E é essa visibilidade que provoca reação. Gente sem empatia tem inveja. Incrível!
Vou tentar ser bem conciso. Domingo, a exemplo do que faço semanalmente, participava de uma live do Galo com o Breno Galante. Entre os comentários, alertado por um amigo (não leio durante o debate), alguns ataques à minha pessoa. Semana passada, também por informação de outro conhecido, igualmente ocorreu o mesmo numa live com o Bolivar. Se são fakes ou não, nem sei e tampouco me importo, mas nessa do Bolivar o sujeito assinava com um pseudônimo. Nem sei qual.
Disse na prosa com o Bolivar que, diferente de quem usa alcunha, tenho nome e sobrenome – e rosto (cara) – não me escondendo da minha responsabilidade quando faço eventuais críticas ao sistema e ao futebol brasileiro. Já nessa do Breno, sugeri ao dono do canal no youtuber que convidasse os críticos para o meu lugar. Depois, entre inúmeras mensagens recebidas, concluí pelo dito entre algumas. O infeliz é confesso invejoso queria era estar no meu lugar.
Se sim ou não, fundamental é saber que essas lives semanais – que participo tão e somente convidado/colaborador são três ou quatro – me tiram do meu convívio social e familiar para levar ao Atleticano uma resenha sobre o nosso time. O blog que assino, com postagem diária, me leva um razoável tempo de dedicação. Esse aqui do Mirante é semanal, mas também sugere esmero e respeito com o leitor. Predicados que quem vai para as redes sociais, as vezes com codinome, não dispõe e se ocupa apenas em atacar.
Dito isso, vou em situações que já ficaram no passado, mas demonstram que essa doação não é fácil. Um leitor se sentiu ofendido, depois dele insistentemente me provocar, me levando a reação que a Santa Ira me protege. Chamei ele de chato, que me valeu um processo por isso e outras considerações puramente genéricas na mesma resposta. Absolvido que fui, nem me ocupei com o assunto, uma vez que meu advogado e amigo desde os bancos acadêmicos – Epaminondas Fulgêncio Neto – assumiu minha defesa.
Final do ano passado, diferente do que faço tem anos, deixei de participar – vestido de Papai Noel – em dezenas de eventos em creches, asilos e escolas especiais. Recebi um aviso/sinal, que minha visibilidade estava causando tanto desconforto nessa gente que vive dessa ostentação de falsa moralidade – iguais propagadores de fake News – que me preparasse. Sugerindo que eu estava prestes a ser exposto como um aproveitador desses eventos em taras doentias. Com muita dor e tristeza, abdiquei de ir e passei em dois ou três lugares, sem divulgar esses eventos. Como voluntário sou também auditor do futebol amador de BH, nas Copas Itatiaia e Centenário (essa da PBH). Diretor da AMCE e CEPPO, instituições de cronistas esportivos e políticos, respectivamente.
Certa vez, perplexo, ouvi de um desses algozes críticos, “eu que tinha de estar no seu lugar”. Foi legal, conheci na prática a expressão vergonha alheia. Ah! Com vinte e poucos anos, eleito vereador na minha Araxá inocente não percebia esse sentimento ao meu entorno. Fato é que depois de abandonar essa aventura, minha vida pessoal e profissional se organizou. Deixei esses abutres disputando cargos nas gestões da Prefeitura. Recentemente, em função de uma série de circunstâncias – entre as quais a que incomoda essa gente – fui sondado para disputar eleição de vereador em BH. Declinei e agradecendo, reafirmei que sou candidato só mesmo a ser feliz. Ainda que alguns não gostem disso.
Para comprovar que isso não é pratica só de retrógados, uma outra situação com quem se auto proclama palmatória do mundo e tenta se mostrar progressista também me desabou. Participo de poucos grupos em redes sociais. Estava num, que parecia equilibrado e uniforme até o dia que li, “detesto e tenho ódio de classe média, branco e hétero”. Poxa, percebi que o ambiente que estava tinha quem me odiava e eu nem sabia. Afinal, estou nas três considerações feitas. Com diz na minha região. Vazei!
Não vou deixar de ser quem eu sou por causa de gente infeliz. Talvez o que mais os incomode é perceber que tenho dias e noites cheias de compromissos e isso me faz muito feliz. Azar deles! Sigamos! Se lá no outro blog tá escrito “aqui é SÓ Galo”, reafirmo, aqui é bom astral. Até para melancolia. Dos outros.
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Caro Dudu,
As pessoas infelizes se incomodam com a felicidade alheia. Continue a ser como você é: "o cara"! Lembremo-nos de que os cães ladram e caravana passa
Caro! Nesta vida não dá p ver o final da estrada em momento algum, o segredo é curtir o CAMinho. Fatos assim é q nos colocam de pé, a melhor conquista dessa vida é estar em paz com a gente mesmo,e isso em vossa letra fica bem claro. Sigamos!