Foto: Shutterstock - Da Minha Janela Eu Vejo

Da Minha Janela Eu Vejo

Foto: Shutterstock - Da Minha Janela Eu Vejo
Foto: Shutterstock – Da Minha Janela Eu Vejo
Sandra Belchiolina
sandra@arteyvida.com.br

Trago hoje, minha primeira postagem de 2020, muita leveza, paz. Esse é o meu desejo para nós, além de saúde e prosperidade.

Como escreveu meu mago da poesia Carlos Drummond de Andrade:

É dentro de você que o Ano Novo

Cochila e espera desde sempre

Escrevi a poesia, que segue, recente e memorando a minha visão da janela do meu quarto de infância/adolescência em Lagoa da Prata.

E, para ficar mais prazerosa, sugiro abrir o link com o canto do pássaro Tiziu para ler escutando e seu canto delicioso:


Da minha janela eu vejo

Da minha janela eu vejo

O Tiziu no seu ritmo e piar

sobe e desce

Equilibrista num galho infinitamente mais fino que seu pequeno corpoSobe e desce

Da minha janela eu vejo

Além do Tiziu

o brejo e seus buritis

Úmido e verde

Lá tem buritis e coaxar de sapos

Coach ..coach..

Da minha janela eu vejo

Além do tiziu e do brejo

Vejo as plantações de cana

Verde , verde…

Vejo os caminhões da Usina

Vejo o pó levantando

Num vai e vem

E pó levantando…

Da minha janela eu vejo

Além do tiziu, do brejo, da cana, dos caminhões

Vejo o sol

Ora mais a esquerda

Ora mais a direita

Da minha janela vejo a vida passar.

Um comentário sobre “Da Minha Janela Eu Vejo

  1. Aqui. “Vi poemas “Das Minhas Janelas Eu Vi” onde daqui vejo “O coaxar do sapo aqui, só aqui não é o mesmo que o coaxar do sapo ai. Aqui, Januária-MG o coaxar do sapo aqui é ouvido por gentes mis, brancos, negros, pardos, vazanteiros, brejeiros, extrativistas e quilombolas. O coaxar do sapo aqui é por mim e dos daqui o coaxar do sapo aqui, só aqui.”

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