Lutas que valem as vidas

Ailton Krenak, da etnia que seu nome carrega, foi o primeiro indígena eleito para a Academia de Brasileira de Letras. Mineiro que desde os anos 80 ele foi um dos expoentes da causa indígena no Congresso Nacional. O escritor e filósofo é um grande divulgador da visão cosmopolita do universo que os povos originários possuem. Considera que o consumismo desenfreado, falta de respeito com o … Continuar lendo Lutas que valem as vidas

Uma vila que respira música – Cumuruxatiba

Uma crônica comporta relato além do que vivenciamos na realidade. Contudo, o que vou falar é pura realidade de uma vila. Certa manhã, acordei para fazer uma filmagem/recitação da minha poesia A terceira margem das águas. Escolhi recitá-la à beira do mar, onde o rio Barrinha deságua no oceano Atlântico – cenário perfeito para o poema. Nascer do sol, os barcos que levam os pescadores, … Continuar lendo Uma vila que respira música – Cumuruxatiba

Lugar de mulher é onde ela quiser

Abro esse texto com o título slogan que circulou/circula nas falas e redes sociais nos últimos anos. Também, a foto e imagem da bombeira atolada na lama de Brumadinho. Visão ícone desse dizer sobre a mulher: “lugar de mulher é onde ela quiser”. Escolhi algumas mulheres líderes mundiais, conforme artigo de 2018 do site Na Prática, para expressarem seus pensamentos, valores e ações que marcam … Continuar lendo Lugar de mulher é onde ela quiser

Onde Judas perdeu a bota?

Encontramos na subida de um morro, na beira do meio fio, uma bota. Sabe essas botas que qualquer usa? Bota masculina. Couro duro, resistente, mas largada. Meu amigo, falastrão, resolveu pendurá-la num poste. Fotografar e publicar em rede social com a seguinte frase: “Judas, encontramos sua bota”. Achamos a bota do Judas aqui ou acolá, como a traição e as perdas de vidas por guerras … Continuar lendo Onde Judas perdeu a bota?

Albatroz : um enigma

Boas surpresas surgem quando os olhos estão abertos para natureza. Do sussurro do mar que deu o nome a vila de pescadores no sul da Bahia – Cumuruxatiba, passa sobre minha cabeça um albatroz. Estava eu no mar ao som de: cumuru, cumuru, cumuru, assim como ele se apresentou ao índio que deu nome a localidade. O “Xatiba” faz parte da composição de origem onomatopeica … Continuar lendo Albatroz : um enigma

Rio São Francisco: um rio para chamar de nosso

Das águas cristalinas brotadas da Serra da Canastra Da beleza de Casca D’antas Do seu encorpamento nos barrancos do centro-oeste mineiro Segue nosso rio Segue com suas águas que ai misturam com a terra que lhe dão cor Lá vai ele silencioso e valente Não sem antes traçar suas histórias do Caboco D’água, do Suribim Rei, da Mãe D’água Das belas lagoas de Lagoa da … Continuar lendo Rio São Francisco: um rio para chamar de nosso