Obra: Dmitrievskiĭ, V. K. - 1958

Eu não estou bem com isso

Victória Farias Um dia, entre uma guerra e outra, meu bisavô escreveu para a minha bisavó: “Até esta data, nada recebi de você, ainda continuo a dizer-te que a última carta que tenho sua é de 30 de Dezembro, se o carimbo não me engana. Por isso e por tudo isso, eu estou muito aborrecido com você.” Minha bisavó, com oito filhos em cada braço, … Continuar lendo Eu não estou bem com isso

Trumpiniquim segue sem vacina

Eduardo de Ávila “Meu Brasil brasileiro…, terra de Nosso Senhor”, que já fora vanguarda em tantas áreas, atualmente sofre com a discriminação mundial motivada pelo ódio construído por gente que perdeu a racionalidade. As emissoras de TV, rádio e imprensa escrita, que ajudaram na disseminação dessa mentalidade rasa, agora são vítimas do mesmo monstro que alimentaram durante os últimos tempos. O radicalismo, – aí falo … Continuar lendo Trumpiniquim segue sem vacina

Boçalnarismo precisa ser freado

Eduardo de Ávila Pretendia – já que me permiti, com todos os cuidados, tirar uns dias em Porto Seguro – comentar sobre o que estou percebendo na cidade. Lugares, evidentemente interessantes, com capacidade reduzida e respeitando o distanciamento recomendado. Beat Beach e Boa Beach, novidades a quem tinha tempos sem passar por aqui, estão impecáveis no rigor e cuidados necessários. Outros, antigos e tradicionais, proibitivos. … Continuar lendo Boçalnarismo precisa ser freado

Sobrevivendo sem a vacina

Eduardo de Ávila Enquanto assistimos no mundo inteiro pessoas sendo vacinadas e ensaiando a retomada da rotina, depois de um ano de incertezas, vivemos a insegurança da nossa imunização. Mais grave, essa convivência sugere situações constrangedoras ao “jeitinho brasileiro” e – pior – ao debate e politização sobre a eficácia da vacinação – método utilizado desde o milênio passado para combater epidemias que ameaçam nossa … Continuar lendo Sobrevivendo sem a vacina

Vamos virar essa página

Eduardo de Ávila Não é fácil, sabemos, mas votos de tempos melhores não nos faltaram na noite da virada do ano. Os velhos réveillons de tempos e décadas vividas, deram lugar a vídeos entre familiares e amigos. O abraço nos primeiros minutos de 2021 foi virtual. Quem, entre nós, passou ileso de alguma perda de pessoas queridas para o vírus? Além das perdas para a … Continuar lendo Vamos virar essa página

2021, seja melhor pra nós!

Rosangela Maluf Olho com raiva a folhinha de dezembro, no calendário de 2020.  Colada à porta da geladeira, ela insiste em me dizer que faltam alguns dias para o ano novo, 2020 ainda não acabou. Não me importo. Destaco o papelzinho. Embolo com certa raiva e jogo a bolinha no lixo. Gostaria que você desaparecesse,Senhor 2020. Sumisse do mapa. Nem lembranças suas eu gostaria que permanecessem. Já … Continuar lendo 2021, seja melhor pra nós!

Em busca de motivação para viver

Eduardo de Ávila Não basta ser otimista e acreditar em melhores dias, os acontecimentos precisam ajudar nessa consolidação. Nessa última semana, nas várias prosas que encontrei pelo caminho, percebi – isso também se aplica à minha pessoa – pouca crença em um futuro melhor a curto e até mesmo médio prazo. Tento fugir desse baixo astral, aplicando meu antídoto de confiança que renovo a cada … Continuar lendo Em busca de motivação para viver

Pixabay

Certezas que geram incertezas

Eduardo de Ávila Muitos dentre nós, notadamente gerações do milênio passado, vivenciamos convicções que lentamente geraram desconfianças. A primeira delas, me lembro bem, é que cheguei no bico de uma cegonha. A cada nova gravidez, ficava ansioso por avistar essa danada que só aparecia quando eu não estava por perto. Minha curiosidade era por entender a razão das barrigas murcharem. Depois, naqueles tempos, brincar de … Continuar lendo Certezas que geram incertezas

A ALEMANHA VOLTOU A FECHAR RESTAURANTES E BARES E TODOS OS GRANDES EVENTOS NO PAÍS FORAM CANCELADOS. FOTO: ODD ANDERSEN/AFP

Pânico com a nova onda do Coronavírus

Eduardo de Ávila Depois de tanta agonia – confinados em casa desde meados de março – começamos, há cerca de dois ou três meses, a ganhar as ruas. Ainda que lentamente, pudemos ir ao shopping (com horário definido até para o cafezinho), depois construindo confiança para expor e arriscar um tantinho a mais pela cidade. Alguns inseguros, outros mais ousados, muitos ainda optando pelo distanciamento. … Continuar lendo Pânico com a nova onda do Coronavírus