Pão esquecido no forno

– Cleonice, quero te dizer uma coisa.– Pois, diga.– Eu vou me casar com você.– Como é Valdemar? Você acha que eu sou um objeto de uma loja, que você pode escolher possuir?  E foi assim que meu avô, Valdemar Dantas de Farias, “pediu” minha avó, Cleonice Vieira Gonzaga, em casamento. Explico. Minha avó nasceu em Aracaju, capital do menor estado brasileiro, Sergipe. Muita gente … Continuar lendo Pão esquecido no forno

Muito amor e ela

Taís Civitarese Sei que me torno repetitiva. Mas não escrever sobre ela seria mentir. Hoje faz três meses que ela se foi. Anteontem, foi meu aniversário. Três meses exatos depois do aniversário dela. Durante 38 anos, moramos em cidades diferentes. E por 38 anos nos falamos nesse dia. Onde estivesse, ela me telefonava. Sempre alegre, sempre amorosa. Ontem, tive uma grande festa na minha pequena … Continuar lendo Muito amor e ela

Os Pássaros Voam em Minha Casa: souvenir de viagens

Sandra Belchiolinasandra@arteyvida.com.br Creio que os pássaros voam na minha casa e na minha vida. Desde criança eu os acompanho e tive o privilégio de tê-los cantando na minha janela.  Desde sempre fui uma viajante sem pretensões de carregar compras em viagens. Descobri, com o tempo, que abria exceções para alguns minúsculos souvenires. Esses me convidavam a trazê-los para minha casa. Entendi, depois de muitas viagens, … Continuar lendo Os Pássaros Voam em Minha Casa: souvenir de viagens

Imagem de Selling of my photos with StockAgencies is not permitted por Pixabay Afinal o que é ter bom senso?

Pensamentos

Taís Civitarese Achei que duraria três semanas e lá se vão dez. O nome disso é ilusão, negação. Achei que seria mais um susto de Deus. Mas Deus, dessa vez, estava falando sério. Achei que não precisaria comprar máscaras. E por fim, acabei com um punhado delas, de diferentes estampas. Achei que nem me cadastraria na escola virtual. E ciberneticamente, já estamos escolados. No início … Continuar lendo Pensamentos

O Relógio na Parede

O Relógio na Parede

Rosangela Maluf Quando a vó morreu, sendo eu a neta mais velha, herdei dela o relógio cuco. Contava a minha avó que o vô ganhara de seus pais, que por sua vez ganharam de presente de casamento, ainda quando viviam na Alemanha, nem se sabe há quanto tempo! O cuco já não abre mais a janelinha nem canta mais. Eu não quero ouvir cuco nenhum … Continuar lendo O Relógio na Parede

O Travesseiro de Marcela

O Travesseiro de Macela

Rosangela Maluf São dez horas da manhã de um dia cinzento e nublado. Estamos no comecinho de abril. O Outono apenas começou e o friozinho da madrugada se esparrama ainda por estas montanhas. Acordei mais cedo, fiz a cama, ajeitei os lençóis, estendi a colcha de crochê e separei os travesseiros. De um deles, retirei a fronha branca, com barra de tira bordada e passa-fita … Continuar lendo O Travesseiro de Macela