O alento das ruas no domingo

Eduardo de Ávila Via de regra aproveito o final de semana para antecipar ou avançar no texto deste Mirante para terça-feira. Foi assim que no sábado à noite, depois da derrota vergonhosa – mais uma – do meu Galo, debrucei nessa missão aqui do Mirante. O título até seria “minha geração está indo embora frustrada”, relembrando ocorrências da juventude misturada com a história mundial e … Continuar lendo O alento das ruas no domingo

Rejuvenescimento ainda que tardia

Eduardo de Ávila Muita gente tem medo do fantasma da terceira idade, alterada depois para melhor idade, que vale dizer envelhecimento. Minha turma de infância/adolescência, desde que chegamos ao meio século, institucionalizou esse reencontro periódico com a intenção de não soltar as mãos, relembrar e festejar os anos dourados que vivemos na nossa querida Araxá. Participei daquele primeiro encontro, depois por questões pessoais – notadamente … Continuar lendo Rejuvenescimento ainda que tardia

A travessia do Bar do Salomão

Eduardo de Ávila Será um até breve! Tenho certeza e convicção do retorno de um dos locais mais tradicionais da Cidade do Galo. Reduto de Atleticanos, a esquina da Rua do Ouro com Palmira e Amapá, registou páginas inesquecíveis na memória de seus frequentadores. Tenho o privilégio de ser um, entre dezenas de centenas – ou milhares – que experimentaram o gostinho daquele tempero diferenciado. … Continuar lendo A travessia do Bar do Salomão

O bom menino

Eduardo de Ávila Quem da minha idade e acima, talvez alguns mais novos, porém não muito distante da minha geração se lembra do Carequinha. Palhaço/ator circense, filho de trapezistas, passou pela rádio e depois na televisão. O “Circo do Carequinha” fez tanto sucesso que acabou conciliando sua volta aos palcos desse espetáculo itinerante e ainda passou por diferentes emissoras de TV. Um fato que dispensa … Continuar lendo O bom menino

Falta de empatia no atendimento

Eduardo de Ávila Qual entre nós já saiu de um estabelecimento comercial, seja loja ou alimentação, P da vida pelo desdém no atendimento. Eu não deixo por menos, desde que num momento da vida optei por não passar raiva, dou meu coice – seja gestual, verbal ou de qual ordem for – deixando atendentes assustadas/os. Na minha família chama bastiãozei, em reconhecimento a um saudoso … Continuar lendo Falta de empatia no atendimento

A disputa por um espólio podre

Eduardo de Ávila Estudei, lá nos tempos do curso de Direito, sobre essa questão sucessória. É um ramo do Direito Civil que disciplina regras sobre transferência de patrimônio de pessoa após seu falecimento. Lá mesmo e ainda nos tempos dos bancos escolares, nas aulas ministradas por catedráticos professores, ficava claro que os pequenos espólios sempre são facilmente solucionados. Disse catedráticos pois me formei na Milton … Continuar lendo A disputa por um espólio podre

Vivendo e ajustando sempre

Eduardo de Ávila Cá estou eu sendo cobrado na noite da segunda-feira, justificadamente, pelo envio do texto de hoje para edição. Putz! Expressão usual, que certa vez foi condenada pela então síndica no grupo do meu condomínio como palavrão. Muito menos chulo que o patrulhamento da distinta e douta ditadora de plantão. Mas que relação tem isso com onde pretendo chegar? Tudo! É simples, acho, … Continuar lendo Vivendo e ajustando sempre

A delícia e a gostosura do acolhimento

Eduardo de Ávila Nada é mais saudável que se sentir bem tratado e retribuir esse amparo. Sentimento de ser abraçado e abraçar, ainda que virtualmente. Já fui reativo às provocações, em algumas situações de maneira intempestiva. Não me arrependo, afinal demarquei terreno e hoje vivo e convivo perto de quem gosto, curto e respeito. Por isso, rogo, não me apoquente. Não tenho amigos de ocasião … Continuar lendo A delícia e a gostosura do acolhimento

Não me chame de amor…

Rosangela Maluf Como sempre vem acontecendo nos últimos meses, ela acorda de mau-humor. Olha o relógio em sua mesinha de cabeceira e vê que ainda é muito cedo: 7h45. Resolve ficar mais um tempo na cama, mas sente-se mal. Quer respirar profundamente. Não consegue sem enorme esforço. Além disso, tem sede, muita sede. Talvez tenha sido o vinho que lhe acompanhara na noite anterior quando … Continuar lendo Não me chame de amor…

Saga ou odisseia na melhor idade

Eduardo de Ávila O eufemismo “melhor idade” em nada me incomoda, ainda que fosse usado terceira, idoso ou velhice. Até prova em contrário ou salvo por reações futuras, tenho sabido conviver com tranquilidade e até uma boa dose de ironia com esse momento que imaginava ser tão longe. Foi nada! Um pulinho! Fico a me lembrar do meu saudoso pai, parecia tão velhinho e convivendo … Continuar lendo Saga ou odisseia na melhor idade