Escrita

Sandra Belchiolina Quarta-feira, manhã, quase tarde, minha crônica já deveria estar pronta para ser publicada amanhã. Mas, quase nunca elas estão nesse horário. Espero o último bater do sino. Ai, ai! E me ponho a pensar… O que me faz escrever toda semana e, especialmente, para uma postagem de quinta-feira, às 07h00, em um blog? A resposta não pode ser outra além do desejo pela … Continuar lendo Escrita

Entre sábios e velhacos

Se tem algo que a mim encanta é viver e conviver com pessoas que me estimulam com sua inteligência. Só de ser aceito entre elas me basta, até porque é sinal que demonstro empatia e procuro aprender com gente que sabe a que veio nessa existência. E, confesso, aproveitei muito mais com essa gente privilegiada que nos 20 anos de bancos escolares. Sem desconsiderar a … Continuar lendo Entre sábios e velhacos

Um dia qualquer

Você, caro leitor, também se sente um tanto desconfortável, aos moldes do que nos traz a ótima música “Precipício” (1975) de Carlinhos Vergueiro? Veja o que essa pérola nos apresenta, desde a década de 1970, um ano antes do brutal assassinato da linda “Pantera de Minas”, Ângela Diniz: “Tudo já foi dito,  já foi dito tudo, … Que maldito meu tempo Que maldito nosso tempo … Continuar lendo Um dia qualquer

Milagre de Natal

Wander Aguiar Minha mãe é completamente apaixonada pelo Natal e por tudo que envolve essa época. Todos os anos, lá pelo final de outubro, ela já começa a pensar na decoração da casa, que ganha enfeites por todos os lados, inclusive na cozinha e nos banheiros. Este ano não foi diferente. A tradicional decoração, sempre inaugurada no aniversário do meu pai, em 15 de novembro, … Continuar lendo Milagre de Natal

Quantos rios?

Sandra Belchiolina Em que rio você entra e deixa seus frangalhos? Quantos rios já te levaram gangalhos, restos de nós que o tempo desamarra? Há rios que riem, rios que te riem, rios que seguem sem perguntar destino. E você segue com eles, entre águas aguadas, agueiradas, nessas correntes que não prometem identidade alguma — Pacífico, Atlântico, tanto faz. O que importa é o que … Continuar lendo Quantos rios?

Respeito recíproco com o morador de rua

Eduardo de Ávila Entre os inúmeros problemas sociais que convivemos, em Belo Horizonte e em todos os redores do mundo, seguramente a questão das pessoas em situação de rua está na linha de frente dessas preocupações. Essa condição que assistimos aqui na capital dos mineiros se normatizou ao longo dos tempos por todas as cidades. Me lembro lá dos meus já distantes tempos de adolescência, … Continuar lendo Respeito recíproco com o morador de rua

O risco do amor

Silvia Ribeiro O risco do amor. Ver destroços da sua alma solitária vagando em dias nublados, e um frio que não passa. Madrugadas insones levando os seus olhos à contar estrelas que não acabam mais. Um fatídico cheiro de saudade açoitando a pele, lembrando os velhos engenhos cheios de sangue. O coração tresloucado bendizendo cada gesto que afaga, e cada gota de um beijo molhado. … Continuar lendo O risco do amor

Um átomo a mais

Quais são as perspectivas para a humanidade diante das tantas e tão céleres mudanças que temos experimentado nesse início de milênio? Considerando que os próprios artefatos desenvolvidos pela tecnologia da informação aperfeiçoam, em tempo e qualidade, outros tantos aparatos que por si maximizam a criação e produção de outros itens, impactam numa crescente evolutiva que nem os mais imaginativos futurólogos poderiam prever. Caso essa evolução … Continuar lendo Um átomo a mais

A tensão do calendário

A cada dia que passa, sobrevive, percebo as folhas do calendário mais elásticas. Parecem feitas de goma e, educadas, se assentam umas sobre as outras. Calmas, tranquilas, ocupando todos os espaços que nossos olhos aflitos insistem em pensar existir. Na minha idade, percebo que os calendários de papel, leves, livres e soltos, não existem mais. Eles foram absolutamente úteis. Os pespontos me permitiam arrancar as … Continuar lendo A tensão do calendário