Silvia Ribeiro
Estava transitando nessa disparidade entre amor e sexo. Embora as vezes pareça a mesma coisa.
Me interesso por esses assuntos em que todas as pessoas são diplomadas e ao mesmo tempo ninguém sabe nada. A minha evolução agradece.
O “absoluto” não me convence. E como dizia o irreverente Raul Seixas: eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.
As pessoas se relacionam por diversas razões e algumas delas podem parecer incompreensíveis, causando um certo ar de inconformismo diante das críticas alheias. No entanto, cada um sabe onde o sapato aperta.
Sempre tive uma visão romântica sobre o assunto, por que não dizer, utópica. Tem dias que eu me olho no espelho e me vejo toda vestida de rosa, da cabeça aos pés. A própria incorporação da Cinderela.
Pra mim, uma coisa não existe sem a outra, e não consigo ter essa habilidade desprendida e carnal de me envolver. Que dirá, esse gostar unicamente sexualizado.
Quando coloco os meus pés na vida de alguém tem sempre uma faísca de sentimento que precisa do dia seguinte.
O meu gozo é apaixonado e apaixonante. E o tal famoso ponto G é o meu coração que define, e nem adianta palpitar.
No entanto, quando falo de relações incluo todos os seus coadjuvantes e lhes dou a devida importância. Respeito, carinho, admiração, parceria, entre tantos outros. E nessa hora eles falam alto.
Existem pele e corpos afins que também podem sentir saudades e virar trilha sonora nas nossas vidas. A popular química.
Quem nunca experimentou?
Um beijo que sabe o que diz, carícias que saciam, desejos cheios de devoções, narrativas que nos despem antes mesmo tirar a nossa roupa.
Fetiches brincando com os nossos instintos, suores que gargalham, sorrisos que excitam, e um olhar mirabolante que come a nossa alma.
Se é amor:
Tem sempre aquele homem e aquela mulher de verdade.
Amor e sexo,
saudade, lembrança,
eterna criança que vive em mim,
Amor e sexo,
utopia, complexo,
o sonho e o prazer sem fim,
Amor e sexo,
mãos e beijos
desejos,
de amor, de sexo, uma companhia
e o teu sorriso de querubim…
Jose Fernando Pinto
Por aí vai…
Parabéns pela abordagem adequadamente romântica e sensorial da eterna discussão da dualidade Amor & Sexo.
Oportunamente, eu relembrei da canção “Amor e Sexo”, da saudosa Rita Lee:
Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom…
Amor é do bem…
Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade…
Obrigada pelo carinho!
Amor e Sexo, acredito eu que ninguém fala realmente tudo sobre, porque ambos são vivos, bem alimentados crescem e evoluem, e não existe uma fórmula ou receita que possa funcionar com todos, cada pessoa em quatro paredes, dentro do carro, debaixo de uma árvore, nanpoltrona do cinema, a 30 mil pés…, qualquer que seja o lugar o Amor e o Sexo é muito pessoal, mas aprendemos muito com o outro, dentre muitos guardo que sem sentimento não há prazer.
É bem complexo mesmo.
Excelente !
Obrigada!
Perfeito……..
Obrigada!