Sigo do lado bom da história

Eduardo de Ávila

Sem a intenção de querer me vangloriar, tampouco em tentar impor que minhas escolhas e meus parceiros dessas opções são melhores, posso me considerar com a consciência tranquila. Depois de três semanas que os brasileiros foram às urnas e – democraticamente – escolheram o novo Presidente (agora de volta com maiúsculo) da República, tenho aprendido muito com as redes sociais. Muitas vezes nefastas, pelo mau uso, mas que dá vez e voz a todo cidadão, desde medíocres aos mais iluminados.

E aqui tenho reciclado, ainda que em alguns momentos incomodado com tanta mediocridade e abuso dos maus perdedores. Em meio a postagens, memes ou mesmo reflexões que merecem ser lidas e apreciadas, repasso a história do Brasil e da humanidade. Entre tantas, uma me trouxe um grande alento. Reproduzindo. “Eu tô bem feliz de estar do lado bom da história. Não porque somos perfeitos, mas porque não somos perversos”.

Fui e ainda sou, como muitos entre nós, atacado pelo lado de lá. Parte minúscula, é verdade entre os 49,1%, de quem defende que a democracia só pode existir quando vencem. Ao serem derrotados, democraticamente, moram nas ruas defendendo a ditatura. Esse contrassenso trouxe uma série de idiotices dessa gente hipócrita que nem sabem ao certo o que defendem. Desde o banheiro público unissex que tanto tentaram fazer bandeira de campanha e agora tem utilizado. A mentira se voltou contra seus criadores. Até mesmo à exposição e riscos da nova cepa da covid que, por negligência do governo que não trabalha, voltou a ameaçar os brasileiros. Haja cloroquina pra manter esse delírio.

Concomitantes a isso, daí me valho para reafirmar que estamos – nós que defendemos a democracia e independente de candidatos ou partidos – do lado certo da história. Enquanto o minúsculo, preguiçoso e ainda pR, em fim de festa conspira – silenciosa e porcamente pela manutenção dessa idiotice de perdedor – comemoramos a volta do Brasil ao mapa mundi e o respeito das nações estrangeiras. Lula, convidado para participar da COP (mudanças climáticas) foi ovacionado por representantes de todo o planeta. O Brasil voltando a ter importância e significado em todo o planeta Terra.

Muitas outras e inúmeras considerações, poderiam e deveríamos registrar aqui, mas o espaço é pequeno para tantos motivos de comemoração. Já estamos, situação perdida nos quatro últimos anos, voltando a ser respeitados pelo mundo afora. Isso significa a volta do turismo, incrementando essa forte fonte de renda e divisas, além de deixar de ser discriminados quando em viagem ao exterior. A vacinação, não só da covid como também de outras moléstias danosas a nossa saúde haverão de ser retomadas e a paranoia dará lugar a um novo momento. Sem medo de ser feliz.

Dessas diferenças gritantes, entre nós e esse pequeno grupo – a maioria dos 49,1% se comporta como democraticamente deve, apenas os fanáticos liderados por um sujeito perigoso ainda reage – destacaria essa imagem no início do texto que diz tudo. E ainda a mensagem do então candidato Haddad – derrotado em 2018 – ao presidente eleito na ocasião. São diferenças gritantes, que comprovam cada vez mais – efetivamente -, que não somos perversos e estamos do lado bom da história. Já ganhei e perdi várias eleições, nunca reagi como esse bando de imbecis que estão em vulnerabilidade sanitária, se expondo e colocando terceiros em risco.

Pra fechar, duas pérolas das redes sociais: “Esquisofrenia Brasil: eleger um fascista de verdade, achando que é de mentira; por causa de um comunismo de mentira, que acham que é de verdade”. A outra: “Não tenho fome, voto por quem tem; não estou desempregado, voto por quem está; não recebo nenhuma ajuda do governo, voto por quem precisa”. Quem tá nesse frenesi é fake cristão e/ou doublê de rico. Usam Deus e se acham poderosos. São medíocres!

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  • O difícil é estes fanáticos deixarem as portas dos quartéis pedindo a volta da ditadura e voltarem ao trabalho ou à sua vida costumeira.

    • Imagina se fosse ditadura, esses imbecis já teriam tomado boas chibatadas. Mas vivemos numa democracia, que dá voz até aos idiotas. Só não tem votos.

  • É. Tenho plena convicção que bolsonaro jamais foi merecedor de ganhar uma eleição, nem para deputado merecia na minha humilde opinião. Agora, ovacionar lula é o fim da picada, meu amigo. Menos. Nós não merecemos. Aliás, lula, tal qual bolsonaro, só se elegeu pelo voto da repulsa ao outro.

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