Elvis não morreu

Sandra Belchiolina
sandra@arteyvida.com.br

Há 44 anos, no dia 16 de agosto de 1977, perdemos um dos maiores expoentes da música. O ainda jovem Elvis Presley (1935-1977) faleceu devido a uma parada cardíaca em consequência da sua vida de drogas e álcool. Um dia que marca minha história por fatos que seriam outra ficção, mas hoje trago a do músico que nos encantou e embalou nossos anos dourados. Desde esse dia, sabíamos que não haveria mais novos cantos e encantos, somente memórias dele. Seu legado fica em imagens de um belo homem com uma bela voz, que em canções e filmes hipnotizava adolescentes dos anos 70. Nas Sessões da Tarde marcava sua presença como Rei do Rock, como carinhosamente é chamado.

Sua história pregressa não é um conto de fadas. Nascido em Tupelo no Mississipi/USA teve um pai que chegou a ser preso por falsificar cheques e sua mãe mudou-se várias vezes com apoio familiar. A descoberta de sua voz deu-se pelos professores da escola, os quais o incentivaram a entrar num concurso de música. O que fez, e aos 10 anos ganha o quinto lugar com a canção Old Shep de Red Foley. Música triste que fala da perda do cão pastor, melhor amigo do personagem.

Em 1955, Elvis já é reconhecido localmente – Texas e Mississipi. E em Memphis –Tennessee, chamou a atenção do lendário Sam Phillips. Reza a lenda que esse anotou nos apontamentos: bom cantor de baladas. Guardar”.

As histórias de Presley também podem ser ouvidas e vivenciadas no roteiro turístico denominado Rota da Música, pois nasceu num território de muita musicalidade. Roteiro que percorre Nashville – e onde pode-se apreciar e dançar ao estilo de música country, como Hall of Fame Country Music e Wild Horse Saloon. Em Memphis, onde o legado de Elvis ampliou-se para o mundo, está o estúdio de gravação Sun Studios. Esse inaugurado pelo pioneiro do rock e já mencionado aqui – Sam Phillips.

A viagem segue visitando “Graceland”, mansão onde morou o ídolo. Situada a 14,5 quilômetros do centro Memphis e a menos de seis quilômetros da fronteira com o estado do Mississippi. Atualmente a casa pertence a sua filha Lisa Marie Presley, mas é aberta ao público. Em 1991 entrou para o Registro Nacional de Lugares Históricos dos EUA e em 2006 foi declarada como Marco Histórico Nacional. 

Como é um roteiro da música, é impossível não retornar ao estado de Mississippi onde o Rei do Rock nasceu. A pequena cidade de Tupelo possui alguns marcos de onde passou os seus primeiros anos de vida. Mas a musicalidade tem sua expressão maior, e, com certeza uma influência grande em Elvis pela capital do Jazz – New Orleans. Seu Bairro, Frances, é um deleite para os apreciadores da música. Há centenas de anos encantando o público que desfruta desde 1791 de gastronomia típica, do Jazz e mistura étnica.

Assim, nesse ambiente de música, deixo de presente para você, caro leitor, o vídeo do jovem Elvis em New Orleans, de 1958.

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