As Olimpíadas são um evento mundial que envolve nações, atletas e suas equipes. A de 2020 trouxe desafios e surpresas inesperadas. A abertura dos jogos sem a presença de público foi capaz de arrancar lágrimas de muitos. O país sede – Japão, traz sua história de guerras ancestrais, terremotos, bombas atômicas, tsunamis e marcas de superação.
O renascimento japonês é simbolizado pelo Miraitowa, mascote das Olimpíadas. “Mirai” que significa futuro e “towa” eternidade. Cada atleta que vai ao pódio recebe junto a medalha um buquê de flores que representam as regiões que sofreram com os desastres naturais.
Cada atleta tem sua história de dedicação, empenho e desejos. Esses, podemos pensar se vem de encontro com o seu espírito competitivo ou se são um desejos e pressões impostas pelos outros. O “não” que Simone Biles deu no início das competições estremeceu o mundo. Ela alega ser em prol de sua saúde mental. A possibilidade de um sujeito, mesmo sendo atleta e diante de sua consagração, se resguardar. Que lição ela nos aponta? Qual é o limite de cada um? Respondermos nossos desejos e não o que o outro espera de nós? Fato é que Simone Biles, superando sua limitação e não fazendo algumas provas, ainda pôde subir no pódio e conquistar seu bronze na trave.
Uma lição é dada!
Já as meninas do Brasil estão dando outra e ao que indica será o melhor resultado que teremos em conquistas de medalhas pela equipe feminina de atletas. O protagonismo feminino apresenta uma nova face da mulher brasileira e seu modo de ser e fazer esporte.
Isso nos mostra também a importância de termos políticas públicas incentivando os jovens ao esporte. Nesse mundo em que tirá-los das telas de celulares e tvs é tarefa árdua, apresentá-los outras possibilidades a trabalhar o corpo, interagir e criar um espírito competitivo e cooperativo será muito bem-vindo.
Essas Olimpíadas foram um marco pelo desafio para o país sede – Japão, que após um ano nesse adiar, devido à Covid-19, sustenta a falta. A falta dos aplausos, dos abraços e do calor humano. Um marco por um “não” que acredito ter sido bem dado por Simone Biles, por nossas “minas” dando um show e fazendo história. Brasil, sil, sil… com o verde e amarelo que merecemos. E salve, salve nossa bandeira que nenhum partido tem o direito de “roubar”.
Ela é nossa!
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