Eduardo de Ávila
Tempos difíceis os atuais. Que o universo conspire a favor de novos e bons momentos para toda a humanidade, sobretudo a nós brasileiros.
A desarmonia, entre amigos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho – por aqui -, teve origem e início na primeira metade dessa década e segue a passos firmes sem que os responsáveis por essa disseminação do ódio deem trégua ao sofrimento das relações.
Afinal a eles, o que interessa são os ambiciosos projetos pessoais e econômicos. Notadamente banqueiros e as grandes emissoras de rádios, TVs e toda a grande imprensa.
O noticiário é tendencioso e pactua até com autoridades em busca de notoriedade. Enfim, é triste tudo isso que assistimos.
E, embora eu tenha lado, condeno e questiono até mesmo aos que tem pensamento mais próximo aos da minha crença. Assim como existem os co-dependentes, posso afirmar que estamos próximos de alguns que se parecem co-preconceituosos.
Não tem sido raro, sobretudo nas redes sociais, ataques dos dois lados. Ora, sou branco, sou classe média e sou hétero. Quantas vezes já pude ler em reações contra ataques raciais, de classe e homo afetivos agressões aos que são como sou.
Tenho pessoas amigas, por quem sempre tive consideração, que reagem de maneira intempestiva generalizando o preconceito.
Neste último dia do ano, aqui ocupando – casualmente – e entre minhas parceiras e parceiros de blogs (neste Mirante e no outro cujo tema é futebol), quero desejar que a partir dessa nova virada e oportunidade, os ânimos serenem e possamos viver e conviver com novos tempos.
A alegria e o bem estar individual convergem na felicidade coletiva.
Ao invés de se prender a números e cores para essa noite, o ideal seria desejar paz ao mundo e aos brasileiros.
Até confesso que tenho cá meus números e cores favoritas, porém não creio que serão determinantes ao futuro pessoal e de grupo.
Já usei branco e meu ano não foi tão harmonioso quanto desejei; prata e nada de novo aconteceu; amarelo e a grana continuou com antes; verde e naquele ano fui submetido a uma delicada cirurgia; vermelho e fechei o ano sozinho como foi o início; rosa da mesma maneira; preto, roxo, lilás, laranja e só não experimentei e não vou arriscar com o azul por razões de fato íntimo.
Sendo assim, não sei qual cor vou usar hoje à noite, só sei que vou continuar acreditando em dias melhores.
E é dessa maneira que termino o ano, confiante que 2020 seremos melhores a nós e aos outros.
Que assim seja!