Espera
Daniela Piroli Cabral danielapirolicabral@gmail.com Sombra e luz na paisagem doméstica O visível e o invisível das janelas efêmeras Lá fora, primavera já vem Aqui dentro já é carnaval Continuar lendo Espera
Daniela Piroli Cabral danielapirolicabral@gmail.com Sombra e luz na paisagem doméstica O visível e o invisível das janelas efêmeras Lá fora, primavera já vem Aqui dentro já é carnaval Continuar lendo Espera
Daniela Piroli Cabral danielapirolicabral@gmail.com Tempo e espaço se dissiparam Mas me restaram O sol de inverno E a trilha inequívoca Da vida Continuar lendo Trilha
Rosângela Maluf Sou enchente, sou degelo Sou primavera, verão Sou maremoto, tornado Sou vento e sou furacão Sou vendaval, tempestade Pé de vento, redemoinho Sou terremoto, tormenta Sou cratera, soy el niño Sou outono, sou inverno Sou geleira e sou vulcão Sou cordilheira, nevasca Sou lava e sou tufão Sou maré cheia, remanso Sou ressaca e calmaria Sou corredeira, deserto Sou oásis e pradaria Sou … Continuar lendo As Quatro Estações
Victória Farias As árvores remanescentes de Belo Horizonte, neste girar anual do sol, se produziram a altura de queens, e, como tal, acabaram por performar como quem performa para uma plateia embriagada, ensaiando monólogos sobre a vida para aqueles que procuram gotas perdidas nas bordas em ondas dos copos lagoinha. As flores, proclamando suas frases decoradas em azul, violeta e amarelo, não receberam aplausos, muito … Continuar lendo Verde Neon
Daniela Piroli Cabralcontato@danielapiroli.com.br O mais previsível da vida é a morte. Essa é a verdade mais evidente. Mas a certeza dessa realidade nos aflige de tal maneira que preferimos ignorá-la e, para driblá-la, fazemos malabarismos. A gente se finge forte e eterno. A gente voa, cria, trabalha. A gente experimenta, se expande, se imagina imortal. A gente bebe espumante, se alimenta de frutas da estação … Continuar lendo Dormência
Daniela Piroli Cabralcontato@danielapiroli.com.br (dedicado a Danielle Monteiro) O inverno chegou e me pediu recolhimento e calma. Na sombra da lua minguante me recolho, ela pede silêncio. Tem dias que o céu é explícito demais. Imensidão de azul. Tenho escrito cartas. Cartas para os astros, cartas para aqueles que partiram. Tenho falado de abstrações e de simbolismos. Andei caminhando nas pegadas daqueles que vieram antes de … Continuar lendo Gratidão