Antítese

Por que sofremos tanto a perda das pessoas queridas, se sabemos que é um caminho natural a todas as pessoas? Inclusive nós mesmos. Que dor é essa que nos aflige, mesmo sabendo, às vezes, que aquele que partiu vivia em grande sofrimento? Ao final de cada ano, é comum que façamos uma reflexão sobre aquilo que experimentamos no período delimitado no calendário. Comemorar as vitórias, … Continuar lendo Antítese

Quem vem lá?

Qual a expectativa de conquista, ou presentes, para crianças que se empenharam todo o ano, para não desagradar o Papai Noel? Ao final de cada ano, naquele bairro – uma pequena vila – instalado na encosta de uma colina íngreme, os olhos das crianças assumiam novo brilho. Era perceptível a diferença para os olhares dos dias comuns. Havia uma esperança que não se percebia nem … Continuar lendo Quem vem lá?

Um dia qualquer

Você, caro leitor, também se sente um tanto desconfortável, aos moldes do que nos traz a ótima música “Precipício” (1975) de Carlinhos Vergueiro? Veja o que essa pérola nos apresenta, desde a década de 1970, um ano antes do brutal assassinato da linda “Pantera de Minas”, Ângela Diniz: “Tudo já foi dito,  já foi dito tudo, … Que maldito meu tempo Que maldito nosso tempo … Continuar lendo Um dia qualquer

Um átomo a mais

Quais são as perspectivas para a humanidade diante das tantas e tão céleres mudanças que temos experimentado nesse início de milênio? Considerando que os próprios artefatos desenvolvidos pela tecnologia da informação aperfeiçoam, em tempo e qualidade, outros tantos aparatos que por si maximizam a criação e produção de outros itens, impactam numa crescente evolutiva que nem os mais imaginativos futurólogos poderiam prever. Caso essa evolução … Continuar lendo Um átomo a mais

Revolução

No best-seller mundial “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, do genial Dale Carnegie, lançado nos EUA, em outubro de 1936, entre tantas, há uma citação particularmente impactante. Neste clássico, reeditado inúmeras vezes e ainda sucesso de vendas, nota-se uma metáfora interessante. Utilizando um fato e análise científica acerca de uma enorme árvore centenária que, sem motivo aparente, tombou fragorosamente.  Pesquisadores avaliaram que aquela planta existia … Continuar lendo Revolução

Cães e gatos

Mário Sérgio Quando alguém, até recentemente, era chamado de cachorro, sentia-se, naturalmente, ofendido. A intenção era essa. Todavia, atualmente talvez a percepção esteja sendo mudada, adaptada aos tempos. A humanização dos animais é uma realidade. Tenho certa dificuldade em cuidar de animais. Entendo que necessitam de atenção e cuidados que não estou à altura de oferecer. Admiro os capazes desse desprendimento em prol dos pets. … Continuar lendo Cães e gatos

Propósito

Das muitas ações prometidas para o próximo ano, mês ou a segundafeira que vem, poucas se cumprem. Algumas delas até são tentadas, iniciadas, mas abandonadas em pouco tempo. Expectativas de eliminar alguns quilos, aposentar o cigarro, parar de beber e até mesmo buscar um emprego ou outra fonte de renda com foco em sair da dependência de terceiros para sobreviver. Inclusive sob o enfoque de … Continuar lendo Propósito

Em contrapartida…

E se algum dos conflitos em curso escalar para uma situação mais ampla, que afete mais nações? É um ponto a se pensar, porque já não será um conflito corpo a corpo, como bem lembrado, em 1972, pelo grande mestre Martinho da Vila em “Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade”: “Aprendeu-se a liberdade combatendo em Guararapes, entre flechas e tacapes, facas, fuzis e canhões”. As … Continuar lendo Em contrapartida…

Canta, Mocidade!

Em 1985 um dos sambas que mais me emocionaram foi o da maravilhosa Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. A música, Ziriguidum 2001 – Carnaval na Estrelas,  buscava projetar um futuro imaginado a partir dos avanços tecnológicos e de todas as preocupações com a proximidade do novo milênio. Foi a partir desse tempo que meu coração, folião de primeira, adotou esta escola. “Quero … Continuar lendo Canta, Mocidade!

O preço da liberdade

Mário Sérgio Ser livre, imagino, tem conotação especial para cada pessoa. É a percepção individual, podendo ser influenciada pela cultura em que se insira, onde as suas vontades podem ser satisfeitas na proporção em que a outros também seja plausível conquistar as suas. Nesse contexto, aprendi, a duras penas, que alguns instrumentos libertários podem ser – e frequentemente são – confundidos com equipamentos de opressão. … Continuar lendo O preço da liberdade