Esperanças perdidas

Mário Sérgio “Quantas belezas deixadas nos cantos da vida…”. Assim começava um dos sambas mais tocados em 1972, ano de lançamento da música “Esperanças perdidas”. Foi gravado pelo excelente conjunto “Os Originais do Samba”, que contava, então, com o ótimo e saudoso comediante Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum dos “Trapalhões”. A letra observa que, muitas vezes, somos impelidos a desistir de sonhos por sua … Continuar lendo Esperanças perdidas

Traumas

Mário Sérgio Ter saúde e as funções do corpo funcionamento pode ser considerado uma dádiva. Muitas vezes não nos apercebemos do quanto isso faz diferença em nosso viver cotidiano. Alguém observou em analogia ao sal, dizendo que ninguém comenta que esse tempero é ótimo ou que seu sabor é diferenciado em eventual relação com outras marcas. Todavia, sua falta causa estranheza e faz com que … Continuar lendo Traumas

Feliz Ano Novo

Mário Sérgio Os marcos em nossa história de vida assumem uma importância especial por nos permitir avaliar, a cada ciclo ou período, a evolução pessoal e, também, aquela relativa aos outros fenômenos ou pessoas que nos rodeiam.  Só assim, imagino, nos torna possível o ato de mudar a trajetória, avaliar resultados, tomar decisões de continuidade ou de alterações de cursos. E são essas mudanças possíveis … Continuar lendo Feliz Ano Novo

Feliz Natal

Mário Sérgio Todos os preparativos, naquele sábado, pareciam exigir mais concentração de esforço. Afinal, havia muito o que preparar para a comemoração e esperávamos a chegada dos irmãos para o reencontro que se tornara evento padrão em todos os natais. Ademais, meu filho já contava dois aninhos e os cortes cirúrgicos gerados pelo reimplante da minha mão já estavam cicatrizados.  Havia para mim, claro, alguma … Continuar lendo Feliz Natal

O bom velhinho

Mário Sérgio Acho que foi a primeira casa de “pau-a-pique” que vi na minha curta vida de criança. Casa baixa, telhado muito simples e sem forro. O chão, de terra batida, comportava a escassez de móveis, própria daqueles que a sorte (ou a vida) mais tirou do que entregou. Aquele piso me fazia pensar que quem ali caminhasse ficaria com pés vermelhos, como minhas mãos … Continuar lendo O bom velhinho

As fotos das núpcias

Mário Sérgio Vi recentemente, em um filme, adolescentes encontrarem entre as coisas guardadas de sua mãe, uma máquina de escrever manual e uma câmera fotográfica analógica, com filme. Muito interessante aquela “impressora direta”, que imprimia ao tempo em que se digitava. Na câmera procuraram sem sucesso a “tela”. Encontraram apenas um visor mínimo. Para acessar, deveria estar bem próximo do olho de quem pretendesse obter … Continuar lendo As fotos das núpcias

Tripudiar

Mário Sérgio Hoje se fala bastante, com razão, das diferenças entre preço e valor. Algumas coisas são caras porque são raras, ainda que não sejam tão boas para todos os gostos ou necessidades. Muitos não entendem o preço atribuído a coisas que que não lhes são aprazíveis. Às vezes, pessoas se digladiam por coisas que, para outros não representam qualquer valor ou interesse. Veja-se, por … Continuar lendo Tripudiar

Para onde estamos indo?

Mário Sérgio Em algum programa humorístico, enquanto passo desinteressado os canais da televisão, vejo um jovem que faz perguntas aos transeuntes para, em tese, avaliar o nível de conhecimento dessas pessoas. São questões de conhecimentos gerais e uma delas era “Quem foi Albert Sabin?”. A maioria não soube responder ou, na verdade, nem arriscou um “palpite”. Houve quem dissesse que era o dono dos laboratórios … Continuar lendo Para onde estamos indo?

Lágrimas e chuva

Mário Sérgio Já era esperado. A chuvarada que cai foi prevista pelo serviço de meteorologia que, a cada dia, tem mais acertos que erros.  São os avanços da tecnologia. O trânsito está lento. Alguns relâmpagos nos lembram flashes de quem pretendesse registrar a tarde escura sob o barulho dos trovões.  O semáforo fechado nos permite ver alguns retardatários tentando fugir das lágrimas do céu que … Continuar lendo Lágrimas e chuva

Num canto de bar

Mário Sérgio Depois da forte chuva caída à tarde que aplacou o escaldante dia, uma brisa, ainda úmida, dançava fagueira entre as paredes velhas dos prédios que resistiam na parte mais antiga do centro. O burburinho das ruas retomava seu espaço nas calçadas que em alguns pontos refletia as almas apressadas com compromissos ainda a cumprir dentro do expediente comercial. Gente que se esbarra, gente … Continuar lendo Num canto de bar