Impressionante como a resistência das forças ocultas (nem tanto) é infinitamente mais forte que a energia de quem prega e procura a paz. Lembro-me, na época de criança — tínhamos que fazer catecismo —, quando os sacerdotes ou monitoras da igreja católica falavam na ação do demônio. O capetinha. Era uma constante briga interna, qualquer situação que enfrentávamos, esse diabo de chifre era o fantasma do mal na cabecinha inocente dos catequizandos. E inaugurava a experiência do sentimento de culpa.
Depois de algum tempo, confuso com toda essa religiosidade impregnada pelas regras de conduta da época, muitos — como eu — passaram a experimentar outras pregações e até um período de ateísmo. Não fiquei imune a essa crença de que algo nos espera após a vida terrena. Entre uma e outra opção, escolhi me dedicar ao kardecismo, que mais me encantou e convenceu, sobretudo por me livrar da culpa que nunca tive. E para aqueles que debocham sobre ter ou não vida após esta, fico com a pureza das crianças, optando por sonhar com um tempo melhor. Sem guerras e insanas disputas de poder.
Discretamente, sem dissimulação, frequento esse ambiente já há bastante tempo. Só me trouxe suavidade e leveza. Pois, se lá na infância era o demônio (ou capetinha), agora são as ações do espírito obsessor. Desencarnados que, na espiritualidade, estão sob o domínio do ódio e outras fragilidades. Escolhem, na vida corpórea, pessoas vulneráveis e as encaminham para condutas ligadas a interesses materiais. Mentem e se valem da ostentação por aquilo que não estava na programação de sua passagem pela Terra.
E é nesse ambiente cruel, onde a ganância é a grande motivação, que assistimos a pessoas se rendendo e perdendo essa oportunidade de regeneração. E como a força negativa se baseia na tentação, são incontáveis as vítimas dessa busca inútil. Sim, pois quando a pessoa percebe que tomou um rumo totalmente diferente do que dizia ser seu ideal de vida, o tempo voou, e ela perdeu a oportunidade de melhorar. As sugestões e impulsos para a escolha desse caminho não dão trégua. E, nos tempos recentes, atentam contra valores morais e éticos que essas vítimas juram rejeitar.
Vamos a situações simples do cotidiano. Chutômetro meu: somos 99% de pessoas distantes dos menos de 1% de ricos e poderosos, mas o sonho de entrar nesse grupo colocou as loterias na nossa porta. Nem falo, por enquanto, dessas tais BETs. Quem ganha é a casa de aposta, e não aqueles que elas viciam. E o número de casos extremos dessa situação é alarmante. Se ganhar um ano de prêmios, você continuará longe desses mega milionários. Nem esses ricos que conhecemos e identificamos próximos a nós chegam perto dos verdadeiros usurpadores do trabalho e suor da massa que transita pelo mundo. Regras democráticas de convivência organizam a sociedade na busca de viver em harmonia.
Mas, os contaminados por essa ganância inatingível — que nem dormem — seguem conspirando para acabar com o mínimo que é assegurado a todos os habitantes. Garantias trabalhistas, previdenciárias e tudo aquilo que deveria ser de responsabilidade do Estado são transferidas aos exploradores que — como esmola — repassam à maioria explorada por eles próprios. Assim como outros da força do mal, em diferentes temáticas, não sossegam em pregar mentiras e espalhar o ódio entre as pessoas.
São os falsos cristãos e pobres de classe rica, ostentando poder econômico que jamais terão, através de mentiras e mais mentiras. Alguns travestidos de pastores, que se enriqueceram explorando a fé religiosa, e outros de mitos para ignorantes e imbecis. São um exército, mas os conspiradores e aproveitadores são os mesmos que não enxergam o capetinha em seus ombros. Incansáveis ladrões, exploradores, que irão pagar nesta ou na próxima encarnação. Se vão!
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Belo texto!
Comentava ainda a poucos dias sobre esse sistema hipócrita crescente no pais, que proíbe jogo do bicho e legaliza o tigrinho que devora cada dia mais a alma e o dinheiro alheio. É um ciclo infindável que se renova e reforça quando os capetinhas ocupam lugares de poder, seja político, econômico ou mesmo de influência social. Somos atacados todos os dias com falácias e engodos. E infelizmente muitos de nós não somente pratica como exalta esse tipo de comportamento.
Caro temporão ,essa galera aí quase sempre usa a religiosidade_ re.li.gio.si.da.de e ñ a religião, frise-se _ p cometer crimes de todo teor . Seus templos_ utilizados como palanque _são incubadoras de falsos profetas,se acham intocáveis e se alguém de algum modo tenta conte-los,logo alegam perseguição;daí o ciclo se fecha, e ,pasme, nada acontece! Qtºaos 99% dos "pobres de classe rica"_ pobres de direita, diga-se, Alô! Tim Maia_ ,inclua-se tbm os falsos cristãos,adoradores de pneus e afins, estes podem ser comparados ao Pluto, já q ñ percebem,ou perceberam, q o Pateta tbm é um cachorro.
Não faço ideia de como,mas, penso q alguém tem de encontrar um modo de ao menos frear isto aí ...
Sigamos!
Nesta encarnação ainda tenho dúvidas….
Mas é tão bom viver e principalmente, colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz. Consciência tranquila daquele que se entende como uma pequena parte da natureza, uma relação diversa e coletiva e que em função disto compreende que todos temos os mesmos direitos na partilha de oportunidades, das riquezas, físicas, químicas, biológicas, tecnológicas, espirituais, sociais, afetivas e tudo o mais que o “estar vivo” nos apresenta. Pensar que o que queremos pra nós , queremos para todos. Só que a sociedade estando doente continua conspirando para a confusão e conflitos. Tá tudo muito louco, muito egoista e individualista.
A reflexão de questões importantes como a desigualdade, as emergências climáticas , a violência de toda sorte e mortes por um tantão de escolhas humanas mal feitas não tem espaço. Quem ganha 1 milhão quer competir para ganhar 2. O céu é o limite.
Saudade do movimento hippie,mas o sonho acabou mesmo.
Graças a Deus, pelo menos uns gatos pingados sacaram “para onde caminhava a humanidade”. Dentre eles estamos nos, quase ETs. Mas, internamente estamos pacificados em nossos corações Só uma questão me preocupa, o que precisa acontecer para que as pessoas acordem? Uma catástrofe nuclear ou uma super catástrofe ambiental que inviabilize a vida?
O ser humano está muito doente, precisa de ajuda urgente. Aqui onde eu moro, no interior do Estado de MG, na pequena Viçosa aconteceu um crime bárbaro (feminicidio), muito cruel com uma mulher, mãe de um casal de filhos, a mais velha tem 15 anos e o mais novo 4 anos. A mulher tinha apenas 38 anos, morta a facadas por um namorado violento que não aceitou o término de um relacionamento de 4 meses. Como dói ver este mundo perdido, as pessoas doentes. Abraços meu caro AmiGalo. Aqui, com muito respeito, somos Cruzeiro.