Silvia Ribeiro
Sempre fui uma defensora do amor.
Defendo a sua compostura, a sua galhardia, e o seu andar na direção certa. Pra mim, não há nada mais elegante.
Gosto do seu jeito cerimonioso, sóbrio, e sem caras e poucas, e até das suas molecagens na hora de dormir.
Claro que ele tem lá as suas derrapadas, e que é meio burrinho, às vezes. Principalmente quando bate em portas emperradas e confunde joia rara com bijouteria. Ou acredita em pessoas que se alimentam somente de teorias.
Ainda assim, nada tira o seu brilho.
Adoro a sua voz rouca dizendo ao meu ouvido:
Era por mim que procuravas?
Então, me receba de uma ponta à outra, finque seus pés quando eu me fizer ventania, e não saia por aí em busca de abrigo.
Deixe que a minha tempestade molhe o seu corpo e me mostre a insanidade da sua lingerie.
Quero descobrir o seu gozo e o seu sorriso quando se entregar, não pare quando eu te disser que quero mais, e por alguns instantes faça de mim o homem da sua vida.
Quando eu me acalmar fique quietinha em meus braços e eu secarei cada gota de lágrima que inundou o seu coração, e toda a saudade que aprendeu a viver dentro dele.
Aguente o meu afeto e todo o misticismo da minha alma, reflita sobre a minha chegada e me deixe ficar.
Não se envergonhe de mim e nem mude os meus “hojes”, porque são neles que você sempre está.
Me olhe de uma forma picante e me transforme em alguém que te leve até as estrelas, e não me deixe ser apenas um menino fora do ninho. Continue me contando histórias bonitas.
Veja como juntos somos deliciosos, me beba, e me coma.
Não se aposse de recato porque eu irei te despir, estarei em cada curva que desenha os seus desejos, e beijarei todos os ângulos dos seus sentimentos.
Não queira me entender nem saber por onde eu vou.
Me aceite de qualquer jeito.
Querida poetisa, Jornalista e Escritora!
Parabéns pelo seu lindo e apaixonante texto!
Adorei!
Abraço
Obrigada!
Adorei, Sílvia. Muito lindo!
Obrigada!