Tenho mania de ficar prestando contas dos meus atos, a mim mesma. Coisa de gente excêntrica, eu acho.
Numa noite dessas eu estava me ouvindo dizer: querida, nem pense em se apaixonar por esses dias viu?
Como se eu fosse dar crédito a essas teorias que dormem comigo e que depois do café da manhã eu nunca mais vejo.
Acho que esse quesito amor/paixão, por mais que já tenha tido os seus dias de glória, e os seus velórios dentro de mim, é algo que eu considero inexperiente.
E a parte boa é – não permite que eu deixe de acreditar no “felizes para sempre”.
Não precisamos ficar nos ouvindo o tempo inteiro, nem responsabilizando cada passo em falso que cometemos. É pirotécnico demais querer ter o controle da vida nas nossas mãos. Agir como se tivéssemos procurando alguma coisa interessante pra ver, “viver”.
É perdoável não seguir roteiros, não engolir questionários, e sobretudo, humanizar a nossa falta de jeito em lidar com as nossas emoções. Isso é uma saudação à nossa inteligência.
O que importa é se enamorar por sensações baseadas em fatos reais, sem a interferência de palavras que certamente não passaram de um engodo, ou uma vestimenta que não caiu bem.
Não é saudável endeusar pessoas, ou o que quer que seja que não quis nos espiar por dentro, e fez de tudo pra que a gente tivesse a definição de tempo perdido. É aquela decepção chatinha que demora a passar e que nos obriga a pedir desculpas às nossas burrices de peito aberto.
Sempre haverá um bendito(a) ser que se equilibra somente nas teorias, e que coleciona maneiras inovadoras de não se comprometer, ao invés de construir elos que não se arrebentam com o primeiro puxão do vento. E quando isso acontece não temos muito o que fazer.
Todos os dias corremos o risco de esbarrar com alguém que vive em alta velocidade e que não tem nenhum problema em atropelar sentimentos sem conferir o estrago. Aquele tipo que não se importa em transformar sorrisos em cara feia.
É por essas e outras que: primeiramente precisamos viver um caso de amor com o espelho.
Mário Sérgio Difícil encontrar empregos naqueles tempos. O assunto em televisão, rádio e jornal, era…
Rosangela Maluf Ah, bem que você poderia ter ficado mais um pouco; só um pouquinho…
Tadeu Duarte tadeu.ufmg@gmail.com Moro em uma região de baixa altitude da cidade, a um quarteirão…
Peter Rossi Nada melhor que uma boa sesta, estirado no sofá da varanda, depois de…
Wander Aguiar Talvez eu nunca mais consiga tal proeza, mas sim, meus queridos leitores, eu…
Ando exausta com a hipocrisia. Exausta com quem profere a frase “moral e bons costumes”.…
View Comments
Liiiiiiiindoooo D+++++++