Luciana Sampaio Moreira

 

Uma vez namorador, sempre namorador. Vida boa é pular de galho em galho e viver muitas aventuras! Só que apareceu uma candidata que não dava para passar para frente. E ele embarcou no relacionamento. Usou todas as técnicas do seu portfólio de sedução, revisitou os cases de sucesso de conquista que conhecia para manter a pretendente por perto. Foi na casa da família, marcou território e sentiu-se seguro.

E ela ficou ali, na condição da namorada. Depois de algum tempo, foram morar juntos. Mas nunca se casaram. Ele nunca fez o famoso e romântico pedido. Acabou dando uma aliança de presente de aniversário depois de muita insistência dela, para que parasse o assédio da concorrência. “Mulher bonita que não usa aliança é confundida com solteira. Atente-se”, avisou.

Porque sem qualquer sinal, todo mundo está “na pista para negócio”. E ela não estava como continua não estando. Desde que constatou que o relacionamento com o namorador estava rolando bem, deixou certas práticas para trás. Não se arrepende. Talvez isso seja o melhor de tudo.

Sob o mesmo teto eles dividem, além do espaço físico, a vida. Uns dias são mais leves e outros, mais complicados. Os problemas acontecem. Fazem parte… A sorte é que não coincidem. Será previdência ou providência?

Um dia ele precisa de colo. Em outro, ela! Juntos eles vencem grandes desafios e seguem em frente, sem olhar para trás, a não ser para rir ou celebrar os aprendizados.

E o amor dos dois é perceptível nos pequenos detalhes, nas fotos que fazem juntos, nas celebrações do dia a dia, naqueles cuidados que só amantes que se gostam de verdade têm um com o outro.  Quando as coisas apertam, eles se lembram de como chegaram até ali e se preparam para mais uma batalha que será travada com estratégia e discrição.

Porque na vida, choro é sempre choro. Mas o silêncio tem mil significados.

Blogueiro

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