Estamos enterrando os mortos
Mas é preciso sepultar os vivos
Que tornam a nos assombrar
Estado de coisas que já não existem mais
Palavras vazias
Imaginárias, sem paternidade
Em suas mãos, tudo se dissipa
Nada se define ou continua
Não, não quero a nitidez
Prefiro a imagem borrada
A sombra, a fantasia
Não, o passado não é meu lugar
Me dê o direito de esquecer
Que me arranca a memória
Mas não leva o que sempre foi meu
O amor se decompõe
Vira poeira
Gera um resto
Nuvem etérea
Sonho
Uns querem amar
Outros querem morrer
E eu só quero o direito de esquecer
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Muito bom seu poema.
Fiquei tocada ao ler. Obrigada.