Nos trânsitos astrais
tropecei na terça, 13
no saldo dos 365 dias
da minha última volta solar
Hoje trago a vista cansada
por trás de um multifocal
Saturações do ver
e do sentir
Tropecei nas inseguranças
E nos monstros que estavam presos no armário
e sigo cambaleante
meio míope, meio bêbada
Carrego comigo as minhas escolhas
e as minhas renúncias
Sei a dimensão do que é ser
composta do que vivi e o do que deixei
O coração tem motivos fortes para dizer não
E se encontra ambíguo
batendo forte entre excelência e a exclusão
Aprendi a não ter medo da fantasia
Mas fujo mesmo assim
Caminho por lugares desconhecidos de mim mesma
Molho as plantas e as palavras
Procuro nos intervalos e nas entrelinhas
o incompleto sentido
do existir
Ontem o meu caminho era sozinha
E agora, quando me sei
Já não sou
Estou velha para perder as horas
E prescindo de cronologias
Faço viagens para trás
e posso enlouque(ser)
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