Na dialética do amor
Desperdício é a antítese
É viver separado
Num mundo em que as pessoas se procuram
A gente se achou sem esforço
No caos do universo
Era para a gente estar ali junto
Num mundo de tristeza
A gente foi feliz sem motivo
A gente se amou sem limites
A gente foi completo sem pretensão
Num mundo de superfície
A gente foi profundo
Aprendeu a nadar
Mergulho intenso no equilíbrio instável
Num mundo de pessoas sem tempo
A gente barganhou com a eternidade
Ganhou as horas, ganhou a vida
E brilhou os olhos
Luz no caminho
Num mundo mesquinho
A gente foi exagero
Vibração
Fomos pele, suor, saliva
Corpo, lágrima, gozo
Num mundo barulhento
A gente se entendeu sem palavras
Sem ruído
Sem pudor
No silêncio do olhar
Num mundo conservador
A gente fez revolução
A gente foi revolução
Foi esperança
Resistência
Inspiração
Na dialética do amor
A antítese é tudo isso
É a gente se enganar
Acreditando que vai encontrar
Noutro lugar
A verdade que por aqui está
Busca infinita
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