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Festa infantil

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Taís Civitarese

Uma amiga teve uma bebezinha com um problema de coração. Problema grave, a ponto de colocar a vida da pequena em risco desde o nascimento.

Minha amiga descobriu tudo antes do parto e tratou de correr meio mundo para procurar uma solução. 

Tinha tratamento? Sim, através de cirurgia. Então, pôs-se a agilizar a operação da pequena.

Visitou vários médicos, conversou com outras mães, contatou hospitais e profissionais de renome.

Viajou, pesquisou e, enfim, conseguiu um bom cirurgião para realizar o procedimento. Logo nos primeiros meses de vida, a cirurgia aconteceu. E como uma enorme bênção, a bebê foi curada.

Mês passado foi a festa de um ano dela. E foi a festa infantil mais especial a que já fui. Tudo tinha um gosto realmente diferente.

A coxinha, a empadinha. Pareciam as melhores do mundo. O brigadeiro molinho por dentro… Tinha até bombom de limão. 

Cada balão que enfeitava o ambiente tinha o fôlego da minha amiga. Cada lâmpada que iluminava o salão tinha a sua energia.

As múltiplas cores da decoração eram todas matizes do verde-esperança. Cada pedacinho ali era fruto de uma dura, porém vitoriosa batalha pela vida.

Nunca uma festa para mim fez tanto sentido!

O tema era Branca de Neve. A maçã envenenada tinha sido, por acaso, mordida. O feitiço fora desfeito pelo príncipe de roupa branca.

A linda bebê foi salva! Mas, nessa história, havia uma personagem a mais. Uma fada. E foi a magia dela que abriu os caminhos para aquele final feliz. Não tenho dúvidas disso. Essa fada era a sua mãe.

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