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Quem canta seus males espanta

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Daniela Piroli Cabral
contato@danielapiroli.com.br

Tem coisas na vida que a gente vive com vontade de fazer, mas adia por causa da rotina, da falta de tempo e de dinheiro.

De repente, há uma “brecha” e a gente se permite experimentar. No fim, acaba se perguntando: “Como é que eu vivi tanto tempo sem isso? Por que eu demorei tanto tempo para fazer algo que me faz tão bem?”.

Comigo, foi assim com o canto. Depois que comecei a cantar, tenho certeza que não vou parar mais.

Entrei na aula de canto e no coral no início deste semestre e há testemunhas da minha transformação, em evolução da técnica vocal obviamente e, principalmente, na minha forma de perceber e estar neste mundo louco.

Sempre gostei de ouvir música; cantava no chuveiro e nos karaokês na vida, embora não tenha nenhum registro formal de aprendizagem de música na minha infância.

Papai dizia que eu seria pianista, por causa das mãos grandes e dos dedos longos, mas, infelizmente, por outras urgências da família, nunca fui matriculada. 

Cantar hoje para mim é bem-estar, emoção, desafio, aprendizagem, exercício de presença.

Significa reconhecimento, criatividade, expansão. Pequenas doses semanais de inspiração e poesia na vida.

Cantar deveria ser uma atividade mais valorizada culturalmente. Não falo dos artistas da grande mídia, mas sim dos amadores, dos cantores do cotidiano.

Cantar em coral não deveria estar restrito ao universo infantil ou ao dos aposentados, mas sim ser disseminado socialmente.

Como psicóloga, tenho percebido fortemente que a linguagem discursiva, usada na psicoterapia de consultório, algumas vezes não é suficiente, deixa lacunas que requerem linguagens alternativas, como as que a arte proporciona.

Tenho pesquisado diversas iniciativas em que a música e, em especial, o canto, são usados como forma de promover saúde de maneira geral e saúde mental, em especial. Contarei em breve para vocês por aqui.

Por hora, meus recados hoje são os seguintes: 

Não esperem o ano novo para experimentarem coisas novas, fazer o que o desejo convoca e chama, mas a gente insiste em não parar para ouvir. Com certeza, tem muita vida e possibilidades “fora da caixa”. 

Ah, e reservem a data, 04/12/19, às 19h. Estarei na Cantata de Natal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Espero todos lá.

 

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