Eduardo de Ávila
A que viemos nesta vida? Qual nosso papel e missão durante nossa existência? São tantas indagações que carregamos, cada um acreditando que faz as suas melhor, para seu próprio ego e – pretensiosamente – para a comunidade que vive.
Religiões, que por princípio pregam o amor, costumam disseminar o ódio, a violência e a intolerância. Nem quero entrar na questão política e ideológica, que nos tempos recentes destruíram relações de amizade e até familiares.
Como todo pretensioso, também creio que faço o melhor para minha pessoa e para aqueles que estão ao meu entorno. É como penso, até mesmo aceitando e avaliando – sistematicamente – o contraditório a meu respeito. Minha vasta e exagerada barba, uma opção pessoal, é interpretada e sujeita aos mais diferentes devaneios.
Não contesto e tampouco confirmo as interpretações, acho melhor. Desde minha preferência pelo meu time do coração até as questões ideológicas,que são – comumente – difundidas e ditas com extrema convicção por gente que nunca gastou dez minutos de prosa comigo. C’est la vie!
Aprendi a não olhar para o lado e me apoio na obra do saudoso Gonzaguinha para seguir meu roteiro. Em uma de suas mais belas composições, ele, que prematuramente nos deixou órfãos de seu talento, na letra de “o que é, o que é”, sugere “viver e não ter a vergonha de ser feliz”.
Cada um de nós pode e deve buscar sua felicidade, desde que respeite o espaço do outro. Em meus quase 62 anos de vida, claro que já dei e ainda continuo dando passos em falso, mas rejeito avançar causando danos a terceiros. Seja de que ordem for, sobretudo pela maldade da língua.
E essa condição é a maior motivação de ter retomado esse projeto do blog “Mirante”, que até ano passado dividia com a Daniela Piroli. Voltamos com a força das novas companheiras Sandra Belchiolina, Taís Civitarese e Victória Farias. A partir dessa semana, outra nova colaboradora passa a integrar nosso projeto, que tem a única e exclusiva intenção de proporcionar entretenimento, leitura e um bom debate com as leitoras e leitores deste espaço.
Aos domingos, vamos desfrutar do talento de Rosangela Maluf, com seus poemas, contos, frases e crônicas. Rô, como é chamada em seu seio familiar, é professora universitária, na área de marketing e – como ela mesma se define – “lê, escreve e sonha”.
Para ocupar o espaço aos sábados, seguimos em busca de outra pessoa, que venha somar conosco. Até que isso ocorra, Dani e eu vamos dividindo essa missão.
Essa é a nossa intenção, delas e minha, ao postar neste blog diariamente. Quatro delas eu já conheço faz tempos, enquanto Taís foi apresentada pela Daniela. Como bem disse um amigo, neste espaço diário – “elas e eu” – que estou – “bendito o fruto entre as mulheres”, – buscando dar mais uma boa opção de lazer em busca de melhor qualidade de vida, além de tentar responder, “afinal a que viemos nesta ‘passagem’ pela vida terrena”?
[…] Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo, nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será![…]
_ Ontem um menino
Que brincava me falou
Que o “Hoje” é a semente do amanhã.
Essa aí é Nunca pare de Sonhar.
Abs meu amigo temporão!