Série: Psicologia descomplicada

Daniela Piroli Cabral
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No mês de agosto, comemora-se o dia do Psicólogo. Puxando a sardinha para o meu lado, resolvi dedicar os artigos desse mês para desmistificar a Psicologia, esclarecendo dúvidas e refletindo sobre algumas questões corriqueiras sobre a prática psicológica.

A psicologia foi regulamentada no Brasil em 1962, com a publicação da Lei 4119/62. Em 2016, a Lei 13407/16 instituiu oficialmente o dia 27 de Agosto como data comemorativa do Dia Nacional do Psicólogo.

Foto: Divulgação | Internet

Psicólogo é coisa de louco? 

É motivo de desconfiança e de certa resistência quando um paciente é encaminhado ao psicólogo. Daí, pipocam as dúvidas: Será que eu sou louco? Será que não consigo resolver meus problemas sozinho? Será que o psicólogo vai colocar ideias loucas na minha cabeça? Será que vou deixar de ser que eu sou?

Na verdade, essa ideia de associar o psicólogo à loucura tem raízes históricas, sendo, com certa frequência, reforçada socialmente por leigos que nunca sequer estiveram numa consulta psicológica. Apesar de termos caminhado muito, ainda há certo preconceito e estigmas envolvendo a questão do tratamento psicológico.

Trocando em miúdos, o psicólogo é o profissional da área da saúde que pode atuar em diversos campos: gestão de pessoas, recursos humanos de organizações públicas e privadas, avaliação psicológica –  como forma de averiguar se o indivíduo está apto a conquistar a habilitação de motorista e para porte de arma ou até mesmo na avaliação hospitalar e clínica. O psicólogo também tem atuação focada para públicos distintos, de crianças a idosos.

No âmbito clínico e da saúde, a psicoterapia pode ser recomendada como principal indicação terapêutica ou como coadjuvante nas diversas intervenções: transtornos de humor, de personalidade, psicoses, emagrecimento, dor crônica e sintomas “psicossomáticos”, uso e dependência de álcool e fumo, entre outros.

Geralmente, o melhor momento para se iniciar a psicoterapia é quando a própria pessoa demonstra o interesse/demanda por si própria, pois raramente a terapia tem adesão e continuidade quando ela vem “obrigada”. O papel da família e da equipe multidisciplinar de saúde é fundamental tanto no reconhecimento e encaminhamento do paciente quanto no suporte ao tratamento.

2 comentários sobre “Série: Psicologia descomplicada

    1. Boa noite, caro leitor.
      Obrigada por seu comentário.
      não sei exatamente o que vc quis dizer com “mendicância de atenção” ao se referir à psicanálise, mas o objetivo do texto foi desmitificar a profissão da psicologia e quebrar resistências na busca de tratamento, quando ele se faz necessário.
      Estou à disposição pra te ouvir melhor.
      um abraço

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