Me livrai de outra, amém e assim seja!

Eduardo de Ávila Cá estou, trancafiado dentro de casa, obedecendo cada recomendação feita pelo médico quanto à minha última cirurgia. Já até brinquei sobre esse último procedimento duas semanas atrás, mas – confesso – além do pós-operatório, ter de conviver com cenas dos tempos atuais tem sido um horror. Exatamente agora que, as moças e moços dos tempos da adolescência, festejam os 65 anos. Sou … Continuar lendo Me livrai de outra, amém e assim seja!

Presentes que me dou: Meditação (7)

A manhã radiante enche de luz o escritório onde instalo meu pequeno altar. O sol brilha forte. O céu, sem nuvens, é de um azul absurdamente intenso. Me preparo para a primeira meditação do dia. Momentos só meus, de entrega, de receptividade. De confiança ilimitada e da certeza de que sairei um pouco melhor e um pouco mais forte após esta prática. É assim, todas as … Continuar lendo Presentes que me dou: Meditação (7)

Terceira cirurgia na temporada

Eduardo de Ávila E lá vou eu, daqui alguns dias para mais um novo procedimento cirúrgico. Será a nona na minha existência. Terceira vez só neste 2022. Diferente das duas que realizei na infância, garganta e retirada de apêndice, que deixaram a criança assustada, as demais foram e continuarão sendo sem pavor, medo e tampouco aflições que percebo em situações similares. Já adulto, depois de … Continuar lendo Terceira cirurgia na temporada

Ontem eu vi um amor. Fonte: arquivo pessoal.

Ontem eu vi um amor

Daniela Piroli Cabralcontato@danielapiroli.com.br Ontem eu vi um amor. Ontem eu vi um amor morrer. Antes de alcançar a maturidade, ressecou. Foi como botão de rosa que não se abriu, como um aborto prematuro, pereceu jovem, plantado em terreno árido, sob os escombros da revolução. Deixou um gosto amargo na boca, o peito esfolado e o vazio incompleto.  Antes se queriam sem reservas e a todo … Continuar lendo Ontem eu vi um amor

Foto: Reprodução/Tarot de Marseille Jodorowsky/Camoin - Foto:

Presentes que me dou: As Cartas do Tarot (8)

Rosangela Maluf Já nem me lembro de quanto tempo faz desde que comecei a me interessar pelo tarô! Morava no Rio, trabalhava no Consulado da França e, em uma tarde, fazendo uma horinha depois do almoço, uma das meninas apareceu com uma caixinha toda colorida, repleta de cartas. Nos mostrou aquilo como se fosse um segredo, algo proibido. Enrolado em um lenço de seda para … Continuar lendo Presentes que me dou: As Cartas do Tarot (8)

Eleição também é tempo de paz e de renovação

Eduardo de Ávila Nem é Natal, tampouco Ano Novo, estamos atravessando o período eleitoral. Aparentemente calmo e atípico de tempos vividos, mas um turbilhão para quem está próximo aos confrontos, notadamente os majoritários (presidente, governador e até senador), onde tem até lado que estimula uma guerra santa. Nunca vi o nome de Deus, tanto dito por gente que usa a religião em proveito próprio, ser … Continuar lendo Eleição também é tempo de paz e de renovação

Presentes que me dou: Os Vinhos rosé (9) - Foto: Pixabay

Presentes que me dou: Os Vinhos rosé (9)

Nunca fui muito chegada às bebidas alcoólicas. Na adolescência tomava Cuba Libre ou Hi-Fi bem devagar, pra não ter que repetir a dose diante da turma. Nos finais de ano ou em datas de comemoração importante, uma taça de champagne, ainda que muito distante de qualquer parentesco com a legítima bebida francesa. Nos almoços em casa, nos domingos de verão, um copo, às vezes dois, … Continuar lendo Presentes que me dou: Os Vinhos rosé (9)

Minha contrarrazão de viver

Eduardo de Ávila É inegável que, considerando especialmente esse momento atual que o pais atravessa e onde a cultura do ódio de um lado não tem limites, nos deixa – as vezes – com receio de manifestar e se posicionar sobre temas polêmicos. Sobretudo das escolhas eleitorais próximas.  Confesso que sou adepto em assumir minhas posições, que são transparentes e sem rodeios, mas ando evitando … Continuar lendo Minha contrarrazão de viver

Redes sociais cada dia mais chatas

Eduardo de Ávila Acho que vou morrer, não sei daqui quanto tempo e espero que ainda demore bastante, nesse conflito em conviver com a chatice das redes sociais. Já, em tempos nem tanto distante, dei uma sumida desse desconforto. Congelei facebook e selecionei whatsapp. Acabei cedendo e, ainda que lentamente, fui voltando a essa modernidade. O lado bom é que (re)encontrei pessoas de convivências antigas, … Continuar lendo Redes sociais cada dia mais chatas

Saudade da minha inocência de criança

Eduardo de Ávila A vida e o tempo contemporâneo, a cada novo dia, estão se tornando mais ásperos. Não bastasse a pandemia, que trouxe essa insegurança ao mundo, ainda temos de conviver com frágeis, manipulados e frenéticos amigos de décadas que se alimentam do ódio e de interesses de grupos poderosos. Fico num misto de desprezo e piedade por quem não se ocupa, ainda que … Continuar lendo Saudade da minha inocência de criança