Humanidade em xeque

Luciana Sampaio Moreira O número tem variado, mas mesmo se fosse uma pessoa em regime análogo à escravidão no Brasil já seria demais! No caso mais recente, no Rio Grande do Sul, com três vinícolas de renome, mais de 150 pessoas que estavam fazendo a colheita da uva que vira vinhos, sucos e brindes nas celebrações de milhares de consumidores estavam vivendo o inferno na … Continuar lendo Humanidade em xeque

Despedida

Taís Civitarese Despedida é aquela coisa que a gente faz porque manda a educação. Fui sem educação muitas vezes ao me esquivar desse momento. Detesto dar tchau. Não gosto de despedidas, de despedir-me, dos finais. Do fim da festa, fim do feriado, fim de ano, fim da vida. A despedida precede um vazio que não sei bem o que fazer com ele. Deixa muitos espaços … Continuar lendo Despedida

Carnaval de samba, suor e muita fantasia

Sandra Belchiolina de Castro sandrabcastro@gmail.com Sem falso moralismo é fácil olhar em volta e ver que o carnaval é a grande festa brasileira. Espaço para produções com direito a confetes e serpentinas, purpurinas, muitos brilhos e cores. Também é o momento da fantasia assumir o lugar onde está o comando punitivo e consciente do Eu.  Assim, no Carnaval a alegria dá vasão e proporciona abertura … Continuar lendo Carnaval de samba, suor e muita fantasia

Um papo com um Amigológo

Silvia Ribeiro Com um costumeiro sorriso de canto de lábio e um olhar por cima dos óculos sou recebida. Até que um debochado “sabia que você viria” me faz rir constrangendo as minhas bochechas, mas aquilo era tudo que eu necessitava naquele instante. Ao passar as mãos pelos seus cabelos prateados me olha como se carregasse consigo todas as minhas procuras. Na verdade ele tinha … Continuar lendo Um papo com um Amigológo

Não me chame de amor…

Rosangela Maluf Como sempre vem acontecendo nos últimos meses, ela acorda de mau humor.  Olha o relógio em sua mesinha de cabeceira e vê que ainda é muito cedo: 7h45. Resolve ficar mais um tempo na cama, mas sente-se mal.  Quer respirar profundamente. Não consegue sem enorme esforço. Além disso, tem sede, muita sede. Talvez tenha sido o vinho que lhe acompanhara na noite anterior … Continuar lendo Não me chame de amor…

Quantas cores

Peter Rossi Estive, na semana passada, em um shopping de decoração, procurando algumas almofadas e tecidos para colocar no sofá da minha casa. Meus gatos entenderam de afiar as unhas naquele universo e perdeu o mais fraco – tecido do estofado completamente esfarrapado. Num primeiro momento assustei, depois entendi que as coisas são sempre assim, paga-se um preço por tudo, mesmo aquilo que preço não … Continuar lendo Quantas cores

Bem-vindo às consequências

Taís Civitarese Para Mauricio, o manipulador Caro Mauricio, Seja bem-vindo às consequências do que fez. É isso mesmo. Por muito tempo, não houve nada. A culpa sempre foi do outro. Você sempre se esquivou de seus crimes com desculpas esfarrapadas. Sempre os justificou manipuladoramente como necessidades vitais ou responsabilidades alheias. Muitos acreditaram. Eu não. Seja bem-vindo às consequências. As pessoas têm memória. Seu discurso tortuoso … Continuar lendo Bem-vindo às consequências

Sou atrevida

Silvia Ribeiro Sou atrevida. Sempre fui assim e acredito que isso veio comigo dentro do manto. Mas apesar desse meu jeito “atrevida”, gosto de me visitar, de estar com os meus livros, com os meus CDs, e principalmente de sentir a minha solitude acariciando os meus momentos de reclusão. Sou muito boa companhia. Me divirto sentindo esse vazio e ainda assim consigo ser intensa e … Continuar lendo Sou atrevida