Amores de Internet

Rosângela Maluf   Pobre Marly! Fazia muito tempo que, em todas as quintas-feiras, íamos as três, no mesmo horário, fazer as unhas no salão da Lena. Era um hábito antigo. Manicures & nós: já éramos mais que amigas, confidentes, conselheiras e humoristas. Entre cafezinhos e gargalhadas, nos divertíamos muito. Era uma forma de nos encontrarmos uma vez por semana, longe do trabalho, dos maridos e … Continuar lendo Amores de Internet

Um Primo primoroso

Taís Civitarese Diante dos conflitos entre judeus e palestinos, na tentativa de entender o incompreensível, resolvi ler um livro que, fazia algum tempo, repousava sobre minha prateleira. Comprei-o há muitos anos após assistir à entrevista de uma atriz francesa e judia que dizia ser o livro mais marcante de sua vida. Eu não sabia do que se tratava, mas fiquei curiosa com a indicação. Li … Continuar lendo Um Primo primoroso

Tudo por causa de umas bombinhas

Peter Rossi Festa no interior é assim: alegria e barulho, crianças correndo para todo lado, uma verdadeira algazarra. Em Pitangueiras não era diferente. No mês de junho, invariavelmente, eram construídas barraquinhas ao redor da Igreja de Santo Antônio. Tinha canjica, pipoca, pé-de-moleque. Todas as noites as famílias compareciam às “Barraquinhas de Santo Antônio” para comer alguma coisa e deixar os meninos “correrem soltos”. Para as … Continuar lendo Tudo por causa de umas bombinhas

A espera – Um conto de hospital

Marcelina nasceu com uma síndrome incerta. Desde muito nova, seu desenvolvimento não acompanhou os marcos da idade. Andou tarde, falou mais tarde ainda. Não sabe ler ou escrever aos 16 anos. Seu temperamento é o de uma menina doce e gentil. Interessa-se por assuntos de criança, expressa-se de forma deveras simples. Um dia, pediu à sua mãe uma boneca. Queria uma bebê “reborn”, igual às … Continuar lendo A espera – Um conto de hospital

A espera – Um conto de hospital

Marcelina nasceu com uma síndrome incerta. Desde muito nova, seu desenvolvimento não acompanhou os marcos da idade. Andou tarde, falou mais tarde ainda. Não sabe ler ou escrever aos 14 anos. Seu temperamento é o de uma menina doce e gentil. Interessa-se por assuntos de criança, expressa-se de forma deveras simples.  Um dia, pediu à sua mãe uma boneca. Queria uma bebê “reborn”, igual às … Continuar lendo A espera – Um conto de hospital