Sandra Belchiolina
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Em 2025, a cultura brasileira vive um ano de brilho. Momentos de vibração ressoam em diferentes cantos do país e pelo mundo. A arte nacional concretiza seu valor com a premiação no Globo de Ouro e, na música, marcando as temporadas de verão, surge com um novo ritmo único e com cenas diversas e cômicas, proporcionando entretenimento aos internautas.
Primeiro, destaco o sucesso do filme “Ainda Estou Aqui”. Fernanda Torres é premiada como Melhor Atriz de Filme de Drama. Para além da vitória do cinema brasileiro, há outras conquistas marcantes. Ressalto o reconhecimento e a memória das atuações diversas das mães: Eunice Paiva, mãe de Marcelo Rubens Paiva, que escreveu o livro que deu origem ao filme. Fernanda Torres busca o troféu em homenagem à sua mãe, que esteve quase com ele nas mãos quando foi indicada em 1999 pelo filme “Central do Brasil”. Mães e filhos vitoriosos. Será que podemos pensar no desejo da mãe realizado? Uma pergunta para não ser respondida. Fato é que o Brasil ganha muito com o legado que o escritor e a atriz deixaram para a história e a arte brasileiras.
Passando para a temporada de verão e a canção que gruda em nossas cabeças, “Nois Vai Descer”, lançada por um coletivo de artistas jovens e inovadores, tornou-se a trilha sonora de uma temporada efervescente. A faixa, com sua mistura de ritmos brasileiros, do funk ao samba, e a pegada irreverente, conquistou os internautas, que se divertiram com variações diversas. O “Nois Vai Descer” foi reinterpretado de várias formas: cowboys descendo para BC – Balneário Camboriú – da música original; mineiros viajando em trens lotados para Guarapari; barcos descendo na lama das fazendas; helicópteros indo para algum lugar… Enfim, inúmeras variações criativas e engraçadas. Assim é o brasileiro: não gosta de perder a piada.
O ano de 2025 começa mostrando que a cultura brasileira é criativa e divertida. Ela nos surpreende, e torcemos para que o mundo descubra sua capacidade de ressoar de forma profunda, tocante, divertida e universal.