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O espírito de Natal baixou em nós

A origem da palavra natal advém do termo em latim natalis, que significa nascer. E, ano após ano, renascemos em nossos desejos de paz, amor e com esperanças de um mundo melhor. Também, com a proximidade do ano novo é reforçado os votos de novas realizações, “vida nova” e conquistas. Esperançosos de que o velho e danoso fique para trás. Assim, caminhamos nesses ciclos de renovações, ou pelo menos, desejosos por transformações. Mas, o período é carregado de emoções diversos e somente aqueles advertidos disso se dão bem na festança do finais e inícios de anos.

O Natal é termômetro que mede as relações familiares. Famílias de convívio amoroso, onde os mal-entendidos de anos ou mesmo de gerações são superados com uma conversa são raridades, conforme relatos. Assim, o natal é para alguns, momento de magia e reencontro, e, para outros uma “forçação” de barra para que o encontro fraterno ocorra. A comunhão esperada nem sempre se dá, gerando frustração para muitos. Dando uma vasculhada nas redes sociais, podemos apostar que a magia aconteceu. Verdadeiras ou não as mensagens dos posts, o certo é que o Natal se faz. E, a vida segue seu rumo se renovando

Tenho o privilégio de estar numa família em que o Natal se mantém em modus operandi com o encantamento natalino. Atualmente, sou da geração mais velha e recebemos de nossos pais o gosto pela tradição natalina e seu tipo de organização. É nosso momento precioso, certeza que estaremos todos juntos. Ao longo dos anos transmitimos esse gosto para nossos filhos. Nesse ano, a união deles e suas alegrias foi vibrante. A tarefa coletiva da decoração da noite natalina foi assumida espontaneamente por eles nesse ano. Tarefa executada com louvor e arrasaram nos arranjos “jamais vistos”. foi um Natal que recebemos o retornos das criançada, renovação de vidas literalmente. Com a chegada dos netinhos – cinco até o momento, Papai Noel voltou com suas renas e presentes. Ahh… Como foi boa a farra!!
Em cada olhar de surpresa, um brilho e curiosidade: o que ele tem para mim? Para os bebezinhos um espanto e assombro, ainda não conhecem o encanto do “bom velhinho”.

Deixei de acreditar em Papai Noel aos nove anos. João, o mais velho da turma, já com sete anos, aguardava o momento ansioso por ele. Quando o momento esperado chegou, olhava curioso para o ícone e seus presentes. Ele ainda acredita e parece questionar. No dia posterior, manifestava sua desconfiança: “a barba do Papai Noel estava amarrada atrás da orelha”.

Desejo para os netinhos., minha família e você que me lê, o espírito de natal renovado a cada dia de nossas vidas, com o renascer de desejos, esperanças e ações para suas realizações. Que a união, magia, luz, paz, amor estejam presentes iluminando nossas vidas para além da queda das fantasias.

UM ANO NOVO COM MUITAS ALEGRIAS E REALIZAÇÕES PARA NÓS!!!!

Sandra Belchiolina

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