Foto: Pixabay
Ela é um vazio, uma dor, um aperto no peito
Às vezes ela tem nome
Às vezes, um lugar
Um dia inesquecível
Ela tem sabor de infância
Gosto de broa de fubá com café fresco
Jabuticaba no pé
Lembrança da avó que se foi
Ela é um gesto delicado
Está na sutileza dos olhos atentos
No andar dos ponteiros do relógio
No abanar lento do rabo
As vezes tem cheiro de mar, de mato, de nuvem
É uma mão pequena e suada que se segura ao atravessar a rua
Ela é um olhar de rabo de olho
É um sorriso assim, meio de lado, escondido no canto da boca
Ela é daquilo que passou
Que sufoca, deixa sem ar, umidece os olhos
Ela é também da esperança, da expectativa
E se esconde nos mistérios do por vir
Ela mostra a existência da marca
A presença da falta
Do querer bem
Da emoção
Eita saudade!!
Eduardo de Ávila Não sou de reclamar, ao contrário, procuro sempre – espiritualmente – aprender…
Me transportando para um lugar de relações humanas, observo episódios que colocam em dúvida o…
Qual a expectativa de conquista, ou presentes, para crianças que se empenharam todo o ano,…
Rosangela Maluf Ela estilhaçou feito vidro. Foi assim, um soco, um murro. O céu desabou…
O homem está em baixa. Nunca vi tantas notícias sobre homens fazendo atrocidades. Não bastassem…
Sandra Belchiolina Quarta-feira, manhã, quase tarde, minha crônica já deveria estar pronta para ser publicada…