Os primeiros Portugueses que chegaram na costa do Brasil avistaram o Monte Pascoal na Barra do Cay. Onde o rio Cay vai dar no mar, há doze quilômetros da Vila de Cumuruxatiba, distrito de Prado/BA. Desembarcaram com canoas porque as caravelas não conseguiram encorar. Abasteceram-se de água potável, deram presentes aos índios, fincaram a primeira Cruz Católica do país. Em seguida seguiram viajaram até o atual município de Porto Seguro/BA, onde as naus foram ancoradas.
A colonização do Brasil e o que ocorreu com os índios, a escravidão negra está aí e suas marcas também.
A Vila de Cumuruxatiba iniciou sua origem em 1955 devido a dispersão dos índios originários de Barra Velha sofreram com os atos de barbárie por ordem de um fazendeiro local. Contam os mais antigos da vila que o ruralista foi roubado, e colocaram a culpa nos índios. Alegam que o ladrão era forasteiro passante na região.
O nome onomatopeico Cumuruxatiba é o som que o mar faz na região. Cumuru: sonoridade em maré baixa, Xatiba: maré alta, quando bate na falésia e pedras.
A vila está na Costa das Baleias, nomeação dada pelo governo da Bahia quando levantada a oferta turística do estado. Nos meses de agosto e setembro principalmente, chegam da sua migração para terem seus filhotes em águas mais quentes e ricas para sua alimentação. Há várias áreas de proteção marinha as Resex e também os Parques Nacionais, o do Descobrimento e outro do Monte Pascoal. Faz parte que uma grande área de proteção de Abrolhos.
A natureza em Cumuru é generosa, o sol, mar e a vegetação que modela suas praias tornando a recepção turística aprazível sem grandes estruturas. As castanheiras acolhem os visitantes num abraço com brisa fresca.
Há boas pousadas, restaurantes e barracas de praia, mas também o sossego e paz para aqueles que assim desejarem.
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Barra do Cahy e Ponta do Corumbáu, seguramente entre os lugares mais lindos que já vi.
Infelizmente a pista será feita por fora do Costa, deveria valorizar as praias antes de chegar a cumuruxatiba, vai perder muito por ser uma cidade turistica
Voltei, para rever Cumuru, depois de 25 anos ( moro no RS ) e encontrei um lugar, totalmente diferente, mas por mais que o homem tente , a beleza do local, ainda se mantem.
O que não mudou, foi o péssimo acesso de 32 km, de terra , repleta do início ao fim ,de incontáveis buracos , que desmotiva ao extremo, um novo retorno.