E mais uma vez ele veio me visitar, chegou meio acabrunhado e um tanto sem aptidão, tinha uma comodidade inigualável e dava a impressão que finalmente havia encontrado o seu lugar de estimação. Ali havia alguém que abraça forte.
Dentre todas essas facetas me pareceu um tanto matreiro e dono das suas saudades. E com um jeito de menino levado foi se achegando sem pedir licença e se apoderando de mim percorrendo cada canto de sentimentos esquecidos.
Revelou os seus desatinos e todas aquelas fantasias que falamos em silêncio, me tirou pra dançar no ritmo daquela canção que transformamos em nossa e com uma desenvoltura fácil atiçou a minha pele. Tinha um olhar destemido e sem muitas pretensões, porém eram precisos e certeiros causando um certo furor na minha cintura.
Os seus passos traziam uma leveza de conquista e uma propriedade de sedução que não oscilava provocando uma sensação de pertencimento que eu nunca havia experimentado antes.
Mostrava um aconchego sexy regado de artimanhas que os meus desejos entendiam, e os seus lábios eram festivos diante da minha nuca. Naquele instante a gente só queria dar aquelas gargalhadas que ainda não havíamos dado, dividir o suor que escorria entre nós dois, e buscar aquele prazer que acabara de bater à nossa porta, sem ter mais tempo pra pensar e apenas viver.
E eu desejei avidamente sair do meu conforto e ir morar naquela bagunça de emoções que não me levavam à sério, fugir de todos os paradigmas que queriam se expressar, deixar que o meu corpo se exibisse e que a minha alma contasse aquela história que acabava de se manifestar sem rasuras e de forma quente como um vendedor de sonhos.
Peguei as malas e quando dei por mim já estava eu lá.
Sentada no sofá daquele coração.
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Muito bom,
Obrigada!
Que maravilha, hein!?.
Obrigada!
Quê maravilha, hein!?.
Obrigada pelo carinho!
Sílvia,
Escritora e Poetisa maravilhosa!
Parabéns por este texto maravilhoso!
Adorei!
Obrigada!
São tantas sensações que mesmo eu lendo o texto, senti o que sentiram.
Fico feliz!
Maravilhoso............
Obrigada!