Eduardo de Ávila
Domingo à noite, voltando triste do Mineirão com a derrota do meu time, tentei outros assuntos para aliviar o coração preto e branco que sofria para iniciar a nova semana. Pesquisando o noticiário, algumas chamadas nos principais portais me chamaram a atenção e fui me inteirar de algo que já deletei do meu dia a dia. Esse (des)governo federal e a convenção que homologou a recandidatura deste traste para o cargo de pR.
As chamadas me atraíram, pois numa delas – convocação para o 7 de setembro – me reportou a acontecimentos similares em tempos ainda recentes. A data, que neste ano completa 200 anos da independência de Portugal por Dom Pedro I, vira chacota na boca de presidentes em declínio popular. Foi assim com Collor, no momento que as ruas pediam seu impeachment nos anos 90. Ano passado, esse mesmo Bozo e com o apoio do mesmo Collor, e agora novamente convoca seu exército para as ruas.
Nas duas ocasiões foram um fiasco. Desta vez, em tom ameaçador às instituições e até mesmo – ainda que implicitamente – estimulando seu gado (asseclas) que é formado por malucos, dementes e perturbados a reagirem contra a encaminhada derrota eleitoral de outubro. Não é por acaso que esse insano pR armou seu exército que se julgando acima do bem e do mal, entende que pode invadir festa de aniversário de divergente e matar em nome de Jesus, que nunca usou arma.
As festividades desses insanos que defendem esse ignóbil e incapaz pR, usam o nome do filho de Deus e do próprio Pai, ao lado de armas de fogo para intimidar quem lhes oferece resistência. Mas, em meio a essa barbárie, algumas situações me chamaram a atenção. Parece, ao que li, que a motivação dos golpistas de 2018 já não é a mesma nos tempos atuais.
Na convenção, realizada no Rio de Janeiro, muitas ausências foram percebidas. Do general Heleno, que quatro anos atrás, atacava o centrão e os chamava de ladrões. Além dele o superministro Paulo Guedes, responsável pela condução da economia que achatou a vida dos brasileiros. Os pobres estão ainda mais pobres e a classe média empobreceu.
Outras ausências percebidas foram dos empresários da fé. Esses bispos pilantras de igrejas – que se dizem evangélicas – mas que fazem fortunas pessoais com arrecadação de dízimos de gente que passa necessidade para doar a esses charlatões da fé alheia e inocente. Dois dos filhos, Carluxo e Dudu Bananinha, também não apareceram. Li num dos portais que estão distantes, não se divorciando pois a goela é larga, das opções do chefe do clã boçalnarista.
Por tudo que li, ouvi e troquei informações, está evidente que a inevitável derrota nas urnas está sugerindo ao trump tupiniquin incendias seus asseclas com o ódio boçalnarista nos próximos tempos. Temos de reagir e enfrentar essa gente. O caso de Foz do Iguaçu, entre outros fatos similares, já vêm sendo monitorados pela ONU no Brasil. Essa gente é tão imbecil que, ao que li da convenção, segue esse incapaz com tanta incapacidade de auto crítica, entendo que a ONU, o Supremo, e tantas outras instituições sejam comunistas. Ora, nem o seu principal concorrente – no caso o Lula – é dessa ideologia.
São tão débeis, que ao invés de cobrar e mesmo desejar um discurso que fale de saúde, educação, segurança e outros temas prioritários ao nosso futuro, deliram – quase como drogados a exemplo de seu líder – aos ataques às instituições e divergentes políticos. Sem argumento preferem o confronto, ainda que se chegue a vias de fatos, ao bom e sadio debate na busca de solução aos problemas que atormentam os brasileiros, como emprego e renda. Tudo isso tem uma só e única motivação. O desastre que foi esse erro histórico em eleger um sujeito despreparado para ser síndico de edifício para o cargo de pR. Desculpa de derrotado antecipadamente nas eleições que ainda irão ocorrer em outubro próximo.