…para Faride Manjud Maluf Martins, minha mãe
Na luta diária
Ela batalha
Conquista
Ganha espaço
Vence a guerra
Tem seu reino
É guerreira
Seu ventre cresce
Engrandece
Ela gera, cria,
Agradece
Abraça, acolhe e beija
Ela é mãe
No jardim da vida
Ela semeia
Cultiva
Planta e colhe
Cuida, zela
E em seus canteiros
Nenhuma flor se perde
A jardineira
Ela lava, passa, cuida
Alimenta
Ajuda, noite e dia
Ainda canta
Encanta
É afeto
É pureza,
Uma deusa
Nos caminhos sombrios
Ela observa
Escolhe
Indica
Aponta os rumos
Rotas secretas
Caminhos certos
É sábia
Nos pressentimentos
Ela sente
Ela vê, insiste
Poções
Magias
Fada primeira
Feiticeira
Aos noventa
ela não tenta
Serena
Atenta
Acalenta,
E ao vento
Um alento
Ela é santa!
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Excelente Rosângela, por mais que tentemos expressarmos sobre nossas Mães ainda ficamos devendo.
MÃE é GRATIDÃO é TUDO.
Que lindo!!
Que poema/homenagem/louvor a uma grande mulher, Dona Faride. Lembro-me dela, atrás do balcão, na loja perto do Ginásio, em Monlevade. Sempre sorrindo, atendendo a todos com carinho e atenção. Suas palavras a descrevem com exatidão.