Nascemos como nascem todos. Em 2018, duas pessoas resolveram se juntar e chegaram à conclusão que o que tinham à vista já não era o suficiente. Para preencher o vazio com o qual a existência nos sufoca dia a dia, era necessário olhar para o Horizonte. Como todas as junções onde o amor impera, a multiplicação foi apenas mais um traço do destino.
Quando os dois se deram conta, já eram tantos que foi necessário nos juntarmos aqui, nessas linhas, para que o nosso legado não ficasse apenas em duas memórias, que, como tudo, serão carregadas pelo tempo.
Mas diferente de todos, não morreremos. Pois, assim como fomos acolhidos, acolheremos. Continuaremos a ser tantos que perderemos as contas. E, antes de notarmos, em um anoitecer morno em Belo Horizonte, estaremos todos encarando a linha que divide o divino do reino dos homens, e nos perguntando, mais uma vez: quem sou eu?
Quem é você, não sei. Mas quem são cada um de nós, você descobrirá nas próximas páginas.