Nunca quis aquele “sentir” certinho.
Gosto das bagunças que me surpreendem, dos risos que chegam sem me avisar, e dos desejos que não me pedem licença.
Acredito nas mobílias sentimentais desarrumadas na minha essência, no meu cabelo despenteado, naquelas falas curtas dos meus lençóis, no meu adorável batom borrado, e no vasinho de flores pra enfeitar a tristeza, caso ela se atreva.
Os meus olhos sempre se demoraram nas incompletudes que a vida me trouxe, e nas pessoas entrando e saindo apesar de tudo o que ficou pra trás. Eles se movem na liberdade das janelas abertas, sem ter a garantia que o sol irá entrar.
Nunca sei onde vão dar as músicas que eu canto, os meus sonhos quase sempre sem sentido, tampouco o gosto do amor que diariamente me divide ao meio.
Em tempo algum quis escapulir de ser feliz, e telepaticamente escolho a malemolência de me curar após cada tombo.
Pelo simples fato de não ter parada, tenho a curiosidade de ver dentro de mim aquele bicho solto, farejando becos, com um monte de portas pra entrar, e que ao fechar só tenha palavras bonitas pra contar.
Não consigo viver sem o meu imaginário fazendo visitas rápidas em alguns corações, esbarrando em um bocado de ternuras, encontrando um meio de ficar dentro das memórias quando a saudade aperta.
Penso em todas as emoções sentidas, nos toques que deixaram marcas, nas hipóteses que nunca deram cria, nos poentes abraços, nos sorrisos que se abrigaram em mim e nos erros que encontraram os seus esconderijos. Colhendo os frutos das histórias vividas aprecio a minha companhia.
Não gosto das tais “metade da laranja”. Sou inteira demais pra isso.
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