Depois da tempestade

Tais Civitarese

Segunda feira, 17:30h. Hora de buscar as crianças no colégio. Eu e meu marido em casa. Quem vai? Antes da resposta, começa a chover. Chove forte. Resolvemos esperar.

17:45h. Vamos esperar mais.

17:50. Procuro uma sombrinha. Não acho. Pergunto a ele se tem um guarda-chuva no carro. Não tem. A solução é esperar mais um pouco.

Chuva forte, vento. Parece que não vai parar.

18h. Já está ficando tarde.

Melhor irmos senão os meninos ficarão preocupados. Decidimos ir os dois, um fica no carro e o outro vai pegá-los.

Sou eu a descer. Ainda a chuva.

Chamam no microfone. Alguns minutos depois, lá vêm eles. Vamos, rápido! Papai está no carro (em fila dupla) esperando. Mochila de rodinhas pula a enxurrada. O tênis não tem a mesma sorte. Entram no banco de trás encharcados. Buzinas, luzes e arranque. Correria total.

A falta que um guarda-chuva faz.

Chegamos à mesma conclusão, já na garagem.

Após banhos, jantar e deveres de casa, peço duas sombrinhas na Araujo. O marido me liga do trabalho dizendo que comprou logo 4 no Mercado Livre.  Decisões paralelas e convergentes.

No dia seguinte, as compras chegam.

Agora são 6 guarda-chuvas em casa. Nada irá nos deter!

E desde então, não caiu nem mais um pingo.

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