Eduardo de Ávila
Estamos na última semana do ano, que se não foi tudo o que desejávamos, serviu para boas e profundas reflexões. Diferente da temporada anterior, embora boa parte ainda em isolamento social, pudemos experimentar bons avanços no trato com a pandemia e nas relações pessoais.
A ciência e medicina avançaram no combate, prevenção e tratamento dessa doença que pegou a nós todos de calças nas mãos. Além de terapias mais eficazes, afinal quando fomos acometidos desse pavor, ninguém sabia absolutamente nada sobre esse tal coronavírus.
Alguns profissionais da saúde ensaiaram prescrições no achômetro, vitimando muitas pessoas do convívio de cada um de nós. Pior, no nosso caso nacional, um governo negacionista provocou a morte de mais de 600 mil brasileiros. Tudo isso na conta desse capiroto que ainda responde pela pR e seus cegos seguidores, cada dia em menor número. Porém, inegavelmente, fazem muito barulho. Confiam e acreditam que esse terrorismo irá amedrontar quem se opõe ao tocador de berrante dessa gente.
O ano, apesar de menos tenso que o anterior, ainda contabiliza grandes prejuízos ao país. Desemprego, inflação, depressão e outros tantos danos incalculáveis causados ao Brasil e aos brasileiros, que vamos levar tempo para recuperar. O pior legado dessa insensatez coletiva ainda vai incomodar durante o 2022 e anos seguintes.
Essa familícia, que seguramente teve seus motivos e interesses pessoais, armou seus fanáticos. Distribuiu favores à indústria bélica em troca de algum benefício que ainda não veio totalmente à tona. Esse tipo de soldado, sem preparo para o uso de armamento, pode tentar usar da prerrogativa do fanatismo e atentar contra aqueles que julgam contrários aos interesses dessa gente.
A aliança da milícia e religiosos pragmáticos, como esses que apoiam esse sujeito, coloca em risco a estabilidade democrática e até mesmo as relações amistosas entre pessoas. Oremos, cada um com sua fé e crença, para que esse ano eleitoral transcorra sem distúrbios. É isso, confusão, que essa gente pretende. As pesquisas demonstram que irá chegar ao fim esse governo do capiroto e seus inconsequentes seguidores que são ameaça a estabilidade nacional.
Ainda assim, apesar de tudo, é o momento do país se unir em torno de uma alternativa viável para a transição capaz de corrigir os rumos que esses quatro anos de imbecilidade irão deixar como legado às futuras gerações. Fosse esse prejuízo apenas moral, o tempo se encarregaria de ir apagando, mas esse tal de bolsonarismo vai deixar em frangalhos a economia nacional.
Sorte nossa que com a fragilidade do seu líder, ao entregar a faixa presidencial a quem o suceder – desde que não seja um ex-juiz desmascarado pela história recente – tende a ir se dissolvendo esse fanatismo. Não as sequelas que irá deixar, mas sim seus seguidores irão abraçar o primeiro conservador que passar por perto.
Torçamos por um nacionalista, compromissado com princípios morais e éticos, que Bozo nunca demostrou ter ao longo de décadas na vida pública. Ele não enganou ninguém, daí a responsabilidade por este caos ser daqueles que fecharam os olhos e fingiram acreditar naquilo que sabiam ser mentira. Que tenham juízo e comportamento de brasilidade em 2022.