Quem me conhece e também me acompanha sabe que todo dezembro, desde 2012, visito creches, asilos e escolas de inclusão. Somente em 2013 e 2020, o primeiro em função de uma viagem (com o meu Galo para o Marrocos) e o outro pela pandemia (isolamento social), essa missão ficou comprometida. Ainda assim, nas duas ocasiões, tive a oportunidade de alegrar algumas criancinhas.
Em algumas temporadas, extrapolando até a resistência física, passei por mais de 20 instituições. Todas elas, indistintamente, na condição de voluntário. Não tem nada mais gratificante que o sorriso inocente de uma criança, também de um idoso vivendo numa casa de acolhimento e de portadores de necessidades especiais assistidos por abnegadas pessoas realmente do bem.
Minha primeira experiência, por um despretensioso convite de uma colega de academia – Vânia – foi na Creche Comunitária Terra Nova, que atende mais de cem crianças na Vila Acaba Mundo. Foi tão legal, que logo na sequência, assumi esse trabalho voluntário e tive a felicidade de encontrar pelo caminho a Audrey Resende. Em questão de filantropia desconheço alguém com mais dedicação e espírito como dessa nova amiga que a vida me presenteou.
Audrey não se restringe, como eu na condição de Papai Noel, aos eventos natalinos. Durante todo o ano são centenas de trabalhos voluntários, atendendo pessoas necessitadas ainda encontra tempo para uma festa de debutante para dezenas de meninas que sonham com esse momento de Cinderela. E, através dela, me oportunizo à maioria dos eventos de dezembro.
Neste 2021, ainda em tempos de retomada das atividades, mesmo que em menor escala, já pude representar o bom velhinho em dois momentos. Igual número ainda terei nesta semana, talvez ainda possa ocorrer mais um ou alguns, mas isso já me recoloca nessa magia de encantar crianças, idosos e portadores de necessidades especiais.
Estive na Escola Sandra Risoleta, que atende dezenas de jovens especiais, numa tarde agradável para entrega dos presentes enviados por padrinhos que ajudam nessa missão. Depois, a convite de uma benfeitora – Alessandra –, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Nova Granada. Agradeço muito ao Criador, por tudo, e agora pela oportunidade que me presenteia em conviver com a dura realidade que quase passa despercebida ao nosso entorno.
Semana que vem conto mais sobre essa chance de representar esse bom velhinho que, em minha já distante infância, esperava o ano todo. Sempre que proseio com as crianças, seja nesses momentos de atuação ou mesmo em encontros sociais, afirmo que o PN gosta de presentear quem tem bom comportamento. Incrível e deliciosa são as carinhas que fazem, assegurando e até prometendo obedecer mamãe, papai, vovó e vovô. É gratificante! Sigamos!
*fotos: arquivo pessoal
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