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Infelicidade reprimida e compartilhada

Eduardo de Ávila

Que tristeza, em meio a tantos dissabores que os tempos modernos nos impõem, conviver com gente mal amada e solitária que se utiliza das redes sociais com a intenção de contaminar terceiros de suas angústia diárias. Não bastassem, via de regra, se utilizar de fakes para essa finalidade, alguns deles até avançam ameaçando suas vítimas. Desde ataques pessoais até mesmo a eventuais avisos de ataques físicos aos seus inocentes algozes. Quem tem a intenção não manda recado, executa. Covardes!

Tenho sido vítima dessas aberrações, não aqui neste espaço bucólico que divido com mais de dez parceiras/os, mas no outro blog que assino. Aqui mesmo no UAI, estou blogueiro do espaço “Canto do Galo”, que o próprio nome já anuncia tratar de temas relacionados ao meu time do coração. Meia dúzia de imbecis, cotidiana e sistematicamente, enviam (alguns deles enviavam) mensagens desafiando e desancando o blogueiro.

Três deles já identificados (ação eficaz da Delegacia de Cibernética através de seus IPS e horários de postagem ) um de Patos de Minas, outro de Santa Luzia e o terceiro da capital. O primeiro deles, ao que sugere, torcedor adversário que elegeu minha saudosa mãe (que se viva ainda fosse teria 103 anos) como seu prazer virtual de provocação. Assinando nomes que sugerem relação com o futebol, chegou a ameaçar a vida do blogueiro.

O segundo, que mora na região metropolitana de Belo Horizonte, se colocando como torcedor de time carioca – que no momento briga pela segunda colocação do Brasileiro – se dizia amigo íntimo da diretoria deste clube. A cada crítica ou manifestação do blogueiro ao time que teve os títulos mais contestados do Brasil e – notadamente – quando postei que o caso do incêndio no Ninho do Urubu seria criminoso, avisou “o amigo” que a petição por danos morais estava a ser distribuída no foro competente.

E o último, que assina sugestiva indicação em ser uma falsa autoridade estadual, fazia contraponto ao blogueiro de maneira agressiva e distante dos padrões de urbanidade. Agora, de volta à lide, reaparece um “Vianey” (nome fictício), que o blogueiro optou por eliminar seus imbecis e costumeiros comentários. Esse, coitado, com todas as características de desvio comportamental deixa algumas evidências em suas postagens. O rapaz, com um texto sofrível, se acha um Roberto Drummond dos tempos modernos (coitado do meu saudoso amigo). Em tempos que lhe permitia publicar suas imbecilidades, tentou utilizar este espaço com interesses políticos/eleitorais de terceiros, o que foi prontamente reprimido nas mediações que me cabem fazer no blog. Insatisfeito, optou por atacar o blogueiro, até que desistiu e andou por tempos sumidos daquele espaço.

Recentemente, denunciando seu sonho de ocupar o espaço que estou transitoriamente, voltou com sua verve aguçada. A exemplo dos três acima, já encaminhei às autoridades que apuraram os primeiros, IP e horários de postagens dessas agressões. O coitado, que assina agora algo relacionado ao time carioca, entende que vai me desmoralizar pelo fato de na infância – por meu progenitor ser flamenguista – assumir que dizia torcer pelo time do papai.

Menciono esses três casos, agora já são quatro e – quem sabe seis – como alerta aos que são vítima desse tipo de crime. Pessoas inescrupulosas, alguns deles introspectivos e de difícil relacionamento, utilizam esse pseudo anonimato para agredir a ameaçar aqueles que lhe causam inveja. É fácil e a Delegacia de Cibernética nos reserva atendimento para espantar esses infelizes de nossas vidas. No meu caso, com toda sinceridade, venho colecionando as babaquices desses idiotas – que quando escrevem estão se olhando no espelho – para divertimento e ilustrar resenhas por onde passo.

Enfim, sugiro às vítimas dessas ameaças que procurem a autoridade competente, registrando o fato. A apuração é um pouco mais fácil do que esses valentes do teclado imaginam. Estou avaliando a conveniência de uma ação judicial contra aqueles que já estão identificados – todos fakes – e se assim optar já tenho comigo que vou pedir cestas básicas para instituições de assistência.

Sigamos!

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