De uma certa maneira, somos todos estrangeiros.
Nosso país não é nosso, e sim
dos que estavam aqui antes de nós.
A língua que se fala aqui não fomos nós que criamos.
Quando chegamos, tivemos tudo a aprender.
O que acontece à nossa volta,
mesmo por perto,
mesmo em ambientes conhecidos,
pode ser muito estranho.
“Não se encaixar” é um sentimento
da maioria das pessoas que eu conheço.
Ainda assim, tentamos ser algo que se misture com o todo
Tentamos dissolver-nos, fundir-nos
Mesmo que isso seja impossível.
Não existe todo
Porque tudo é heterogêneo
Ainda que recoberto pela capa da mesmice.
Tudo é o outro
Estamos sempre a aprender seu idioma e seus costumes.
Sempre há ruas novas para se visitar,
Novos castelos para se explorar.
Nem sempre são férias,
Mas até o fim estaremos em viagem
O único país que nos pertence somos nós mesmos.
Sandra Belchiolina sandra@arteyvida.com.br Voo, Voa, avua, Rasgando o céu, Voo no deslize. Voo, Avua, Rasgando…
Daniela Piroli Cabral contato@dnaielapiroli.com.br Hoje, dia 20 de Novembro, comemora-se mais um dia da Consciência…
Eduardo de Ávila Assistimos, com muita tristeza, à busca de visibilidade a qualquer preço. Através…
Silvia Ribeiro Nas minhas adultices sempre procurei desvendar o processo de "merecimento", e encontrei muitos…
Mário Sérgio Já era esperado. A chuvarada que cai foi prevista pelo serviço de meteorologia…